Mesmo com a transformação digital no topo das prioridades dos decisores, muitas empresas perdem a oportunidade de modernização das aplicações legadas, à medida que a tecnologia evolui e os custos de manutenção e evolução se tornam mais elevados
A Morphis Technologies lançou um alerta para os obstáculos que as aplicações legadas levantam no ecossistema digital e da sua implicação no processo de transformação digital. Apesar da transformação digital estar no topo das agendas dos decisores de IT, ainda são muitas as empresas que perdem a oportunidade de modernizar as aplicações legadas, tendo de combater os problemas que estas trazem. A empresa explica que, embora continuem a funcionar em muitas organizações, estes sistemas legados consistem, em muitos casos, em aplicações que suportam processos críticos para os negócios, desenvolvidos, mantidos e evoluídos em tecnologias datadas. À medida que a tecnologia evoluiu para o paradigma web e cloud, os custos de manutenção e de evolução dessas mesmas aplicações tornaram-se muito elevados. É, por essa razão, que a modernização desses mesmos sistemas é um assunto delicado e muitas vezes adiado ou alvo de iniciativas mais ou menos individualizadas e compartimentadas. Apesar do mérito e do sucesso a curto prazo dessas iniciativas, a Morphis Technologies afirma que a modernização das aplicações core é uma questão que tem de ser endereçada como um todo, não obstante o enorme risco e esforço material e humano que tal representa. Luís Andrade, CEO da Morphis Technologies, reforça que “a manutenção de um sistema legado ultrapassado representa um retrocesso para as empresas e traz à tona uma série de problemas difíceis de serem resolvidos pelos departamentos de IT, devido ao desconhecimento destes ambientes e à ausência de uma abordagem de modernização transversal. “Assim, para avançar com a transformação digital dos sistemas legados é necessário que as empresas encontrem um parceiro competente para as apoiar neste processo com um elevado nível de robustez instrumental capaz de modernizar diversas tecnologias com uma única ferramenta”, completa. Alcançar cerca de 100% da automação é uma meta subordinada ao grau de abertura da linguagem de origem, que determina a variedade de padrões de código e o possível nível de automação resultante. Ainda assim, cada processo de migração é único e a capacidade de processar e analisar o código do sistema legado, para recuperar o design existente, é fundamental para se conseguirem altos níveis de automação na geração do código da aplicação modernizada. “Um bom tradutor não traduz simplesmente cada palavra de uma frase, mas traduz as ideias e o significado de cada frase. Da mesma forma, a estratégia de migração correta para uma aplicação de software não pode ser limitada à tradução de instruções e linguagens de programação de origem e destino. Ao invés disso, deve capturar e preservar as intenções dos developers das aplicações originais. Assim, para avançar com a transformação digital dos seus sistemas legados e aplicações de produtividade, é importante que as empresas possam contar com um parceiro que disponha de ferramentas que lhes permita transformar várias tecnologias, através de uma única ferramenta”, continua o CEO. “Uma ferramenta automática que permita realizar transformações em várias aplicações, sendo, por isso, uma garantia de que os seus procedimentos são eficazes. Para além de realizar uma avaliação detalhada de cada aplicação, este tipo de ferramenta deve ainda mostrar a real complexidade de mudança enfrentada por uma organização que deseja colocar na gaveta o seu sistema legado”, acrescenta Luís Andrade. No processo de modernização dos sistemas legados é importante contar com um ambiente integrado de entendimento, reengenharia, melhoria e migração, adaptado a cada iniciativa, que represente todos os componentes e recursos do ambiente de origem, bem como os do ambiente de destino, e aderir às melhores práticas da indústria e no que diz respeito à tecnologia. |