Adoção de IA Generativa em escala ainda é baixa, revela estudo

A Inteligência Artificial Generativa está a contribuir para impulsionar a pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a criação de produtos nas empresas, embora apenas 8% estejam a adotá-la em escala, de acordo com estudo da BCG

Adoção de IA Generativa em escala ainda é baixa, revela estudo

O relatório "Most Innovative Companies 2024: Innovation Systems Need a Reboot", da Boston Consulting Group (BCG), revela que, embora 83% dos executivos considerem a inovação uma das três principais prioridades, apenas 3% das empresas têm a estrutura necessária para implementá-la de forma eficaz. Número que registou uma queda de 17 pontos percentuais face a 2022.

Por outro lado, 70% planeia focar-se na otimização de processos, como aumento da eficiência e da velocidade dos seus modelos operacionais, e 65% procura aumentar o número de projetos na sua carteira, sendo que cerca de um terço destes está a priorizar a aposta em projetos de curto prazo.

O Managing Director e Senior Partner da BCG em Lisboa, Pedro Pereira, afirma que “à medida que a tecnologia avança, as empresas devem adaptar-se para se manterem competitivas, sendo que a implementação de IA Generativa pode ajudar a inovar, a ser mais eficiente e a ter um melhor desempenho”. Revela ainda que “apesar da maior parte das organizações priorizar a inovação mais do que no passado, os resultados mostram que estas estão atualmente menos preparadas para cumprir os seus objetivos nesta área face ao ano passado e que, sem uma estratégia bem definida para guiar a sua implementação nas organizações, são suscetíveis de ter um desempenho inferior ao seu potencial”.

Nesse sentido, apesar da maioria das empresas experimentar essa tecnologia, apenas 10% relatam impacto significativo, o que indica uma queda de 27 pontos percentuais desde 2022. Entre os principais obstáculos à inovação estão as altas taxas de juros (47%) e as restrições de talento (44%). Além disso, 52% dos executivos apontam as estratégias pouco claras como o principal desafio.

Para melhorar a competitividade, a BCG recomenda cinco estratégias, desde investir em liderança forte, definir o papel da inovação dentro da organização, focar na vantagem competitiva, identificar áreas de inovação específicas e desenvolver objetivos quantificáveis.

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