Um novo relatório da Ericsson nota uma tendência positiva de crescimento de receitas nos países no Top 20 da implementação de 5G
A estagnação das receitas tem-se revelado um desafio para os prestadores globais de serviços, muitas vezes com impacto nas decisões de investimento na rede como parte das suas estratégias de crescimento empresarial, conhecidas como monetização da indústria. A edição especial do Ericsson Mobility Report – denominada Business Review edition - aborda estas oportunidades de monetização e identificou uma correlação entre a adoção de 5G e o crescimento das receitas. O relatório destaca uma tendência positiva de crescimento das receitas desde o início de 2020, nos países que se encontram no Top 20 da implementação do 5G – os quais representam cerca de 85% de todas as subscrições de 5G a nível mundial –, que se correlaciona com o aumento do total de subscrições de 5G nestes mercados. O relatório conclui que os modelos diferenciados de preços são essenciais para os prestadores de serviços, não só para responder eficazmente às necessidades individuais de cada cliente, como para continuar a impulsionar o crescimento das receitas a longo prazo. Além disso, o Top 20 dos mercados 5G assistiu a um aumento significativo do desempenho da rede após a introdução dos serviços 5G. Após um período de crescimento lento ou nulo, as curvas de receitas dos serviços sem fios encontram-se novamente em crescimento nestes mercados líderes. Tal é associado ao com o crescimento do número de assinaturas 5G, explicam. ”Enfrentar os desafios dos nossos clientes está no centro dos esforços de I&D da Ericsson e de todos os produtos daí resultantes”, afirma Fredrik Jejdling, Executive Vice President and Head of Networks da Ericsson. “A ligação entre a adoção do 5G e o crescimento das receitas do Top 20 de mercados com 5G sublinha que esta tecnologia não é apenas uma disrupção. Particularmente encorajador é que, embora o 5G ainda se encontre numa fase relativamente precoce, cresce o total de casos de uso comprovados, um caminho claro para os resultados dos casos de uso a médio e longo prazo”, acrescenta. A Banda Larga Móvel Melhorada (eMBB) é o principal caso de uso inicial para 5G, impulsionada pelo aumento da cobertura geográfica e ofertas diferenciadas. Mais de mil milhões de assinaturas de 5G estão atualmente ativas em cerca de 230 redes comerciais, live, a nível mundial. Segundo a Ericsson, o 5G e a eMBB oferecem as melhores oportunidades de receitas para o 5G, ao ser uma extensão do negócio existente dos prestadores de serviços, apoiando-se nos mesmos modelos e processos de negócio. Nos 20 principais mercados de 5G, cerca de 80% dos consumidores ainda não adotaram subscrições de 5G, o que é um ponto de referência para o potencial de crescimento das suas receitas. O relatório salienta que o Fixed Wireless Access (FWA) é o segundo maior caso de uso inicial de 5G, particularmente em regiões com mercados de banda larga sem qualquer serviço ou mal servidos. O FWA oferece um potencial atrativo de crescimento de receitas para os PSC, uma vez que utiliza em grande parte bens móveis de banda larga. Prevê-se que as ligações FWA atinjam os 300 milhões de utilizadores dentro de seis anos. Fredrik Jejdling completa: “o crescimento das receitas e a sustentabilidade são temas recorrentes nas minhas conversas com os clientes. Nesta edição especial da EMR, verificámos como os prestadores de serviços estão a aproveitar as oportunidades 5G. Assistimos aos primeiros sinais de crescimento de receitas em mercados avançados de 5G com uma extensa cobertura e ofertas de serviços diferenciados. Um aspeto igualmente crucial do 5G é que o mesmo traz vantagens em termos de custos e ajuda os prestadores de serviços a gerir o crescimento de dados necessários para impulsionar receitas futuras. Isto pode fazer do 5G o catalisador ao nível do crescimento, do qual o mercado tem estado à espera”. |