A Siemens tem em Lisboa um dos três centros globais de monitorização e análise de ataques a sistemas de informação de instalações industriais
As oportunidades da indústia 4.0 são tremendas, mas os riscos também: dado que a integração alargada de redes amplia a superfície de ataque. Segundo Luís Costa, information security analyst na Siemens, “garantir comunicações seguras em cada ponto do processo de produção e interações seguras entre diferentes instalações são elementos básicos na otimização da indústria”. A Siemens tem investido em alta tecnologia e formação de forma a reduzir e, se possível, anular este impacto, com uma aposta forte em áreas como a rede e aplicações de segurança. “O nosso maior objetivo é garantir uma elevada produtividade dos nossos clientes através da minimização dos riscos”, assegura o analista.
Cyber Security Operations CenterNeste âmbito, a Siemens estabeleceu em Portugal, em março de 2016, um Cyber Security Operations Center (CSOC) com responsabilidades globais, especializado no acompanhamento de ataques aos sistemas de informação de instalações industriais. “Os especialistas em segurança industrial da Siemens monitorizam instalações industriais de todo o mundo com o objetivo de detetar ciberameaças, prevenir as companhias na eventualidade de ocorrer um ataque e coordenar a tomada proativa de medidas defensivas”, explica Luís Costa.
Três vetores de açãoNo CSOC, a atuação da Siemens centra-se em três pilares: disponibilidade das centrais e fábricas, através da prevenção e redução de falhas causadas por ataques ou malware; integridade dos sistemas e da informação para evitar o funcionamento incorreto das máquinas, os erros na produção e os tempos de paragem; e, finalmente, na confidencialidade, protegendo os dados e a informação mais relevante, bem como a propriedade intelectual. Luís Costa realça que uma das ameaças de segurança mais comuns se relaciona com os problemas que podem surgir “quando se ligam de dispositivos mais antigos a equipamentos mais modernos”. |