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Tornar o Big Data num imperativo de negócio

O futuro das empresas começa nos dados. No nosso mundo hiperconetado, os dados são um dos ativos mais valiosos. Este será um dos temas em destaque no Digital Business World Congress, que terá lugar em Madrid, de 22 a 24 de maio

Tornar o Big Data num imperativo de negócio

As empresas estão a sentir dificuldade em extrair insights chave dos dados para conseguirem compreender as demandas e expetativas do consumidor no mundo digital. Contudo, a produção e gestão de dados requer uma estratégia bem desenhada e executada como forma de acompanhar o ritmo acelerado e complexidade crescente dos desafios relacionados com os dados. Para se ser bem-sucedido neste mundo digital competitivo, as empresas têm de deixar cada vez mais de parte os seus hábitos tradicionais de recolha de dados estruturados, para entrarem num novo cenário, no qual os consumidores estão dispostos a facultar cada vez mais informação às empresas, enquanto as empresas estão mais dispostas a oferecer maior valor em troca. Aproveitar dados contextuais para gerar valor e confiança entre os consumidores é a nova arena onde as marcas têm de estar para competir.
 

Oportunidades da analítica preditiva

A analítica comportamental é mais do que monitorizar os consumidores. É também compreender as interações e dinâmicas entre processos, máquinas e equipamentos, e até tendências macroeconómicas. A analítica preditiva abrange uma vasta gama
de oportunidades. Por exemplo, pode ajudar instituições bancárias
a dar aos seus clientes informações de orçamentos baseadas
em exemplos de gastos mensais de outras famílias em condições semelhantes, ou otimizar a experiência do cliente ao estabelecer preços de produtos no setor do retalho. Para os agricultores, a analítica pode desenvolver modelos preditivos que trabalhem sobre soluções de proteção, baseados em padrões meteorológicos e no seu impacto em populações de insetos. Este novo ambiente empresarial com cenários de dados implica que infraestrutura, atividades e processos que têm de ser definidos sob uma governança de dados clara e ágil, que implica padrões, procedimentos, governance bodies e métricas para assegurar a maximização dos esforços com vista ao valor de negócio. Tudo isto deve estar inserido no seio da cultura empresarial.
 

Cultura data-driven

Necessitaremos das ferramentas e técnicas analíticas mais avançadas para prever o que os clientes querem, mas primeiramente é necessário criar um novo conjunto de estratégias para assegurar que as empresas serão capazes de encarar os dados como um dos seus ativos mais valiosos, colocando questões como “que dados tornam os meus concorrentes melhores?”. Como resultado, criar-se-á um mindset verdadeiramente data-driven de modo a que as empresas se mantenham competitivas e cimentem as suas vantagens. No entanto, não se trata somente de uma cultura data-driven. A Gartner prevê que 20 mil milhões de dispositivos de IoT sejam responsáveis pela geração de dados em 2020, o que conduzirá a um novo conjunto de desafios que as empresas já estão a endereçar: armazenamento, qualidade dos dados, sua relevância e encontrar recursos humanos mais qualificados. Contudo, apesar do rápido ritmo da criação de dados, as empresas têm de começar a definir o percurso dos dados dos seus clientes.
 

Porque se falha?

Quando as empresas falham em entregar a melhor experiência de cliente, ou em manter a sua proposta de valor, perdem clientes. As organizações capazes de desenvolver, estabelecer e antecipar os padrões certos reduzirão custos e aumentarão o retorno, que é a melhor abordagem à gestão e lucro, supervisão de risco e melhoria de processos. Os investimentos em atividades como investigação, análise, acesso, classificação, armazenamento e gestão serão a chave. Isto conduzirá a uma mudança da utilização dos dados, análise estatística e quantitativa, tendo em vista a criação de modelos preditivos que estarão na base das decisões e ações de uma gestão do negócio baseada em factos. Como resultado, este ambiente de criação de dados permitirá que as empresas sejam bem-sucedidas.
 

Conclusão

Nos próximos anos, a gestão de topo deverá introduzir uma cultura de analítica com uma visão clara, com o suporte dos profissionais C-Level, para aproveitar insights data-driven que aumentarão significativamente a posição competitiva de qualquer organização.

Apenas os líderes que concretizem esta visão e consigam adaptar-se à forma como esta economia data-driven está a ser moldada serão bem- -sucedidos. Os que não acompanharem o ritmo falharão. O gap entre as empresas que dominam os dados e as que nem sequer tentam fazê-lo continuará a crescer.

 

 

 


A IT Insight é media partner do DES 2018 e irá trazer-lhe uma cobertura alargada pré e pós-evento, com acesso a conteúdos exclusivos.

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