Service Design Network já conta com capítulo português

Na última semana, foi apresentado na Mouraria Creative Hub, em Lisboa, o Service Design Network Portugal Chapter. Este capítulo é o 30º desta rede em todo o mundo.

A SDN Portugal explica que, apesar de apenas ter sido agora publicamente apresentada, o percurso começou, na verdade, em julho de 2018. A ambição do grupo é clara: tornar Portugal numa referência de service design nos países de língua portuguesa.

No entanto, diz o grupo, o objetivo não será fazê-lo sozinho, mas sim com a comunidade. Em conjunto, a SDN Portugal e a comunidade irão construir as bases sólidas para atingir o objetivo com todos os agentes existentes no ecossistema.

Naturalmente que existem alguns desafios. Um deles é a lacuna de oportunidades de mercado; as organizações precisam de estruturas que as ajudem a transformar e adaptar a sua estratégia de entrada no mercado à dinâmica de mercado em mutação deste mercado. O service design será uma das melhores opções para o setor terciário, mas o número de empresas que oferecem design de serviço ou possuem uma equipe interna de service design é bastante limitado.

Um outro problema é o conhecimento. Segundo o capítulo português da SDN, Portugal tem uma comunidade diversificada de designers ansiosos por saltar da criação de aplicações para criar experiências e sistemas perfeitos. No entanto, não há recursos claros em português nem líderes-chave no campo que possam representar Portugal no mundo.

Por fim, existe, também, a lacuna indústria-academia, que é um dos principais alvos da SDN Portugal. Minimizar a lacuna é fundamental para garantir que as empresas aproveitam as melhores práticas implementadas pelo meio académico para ter acesso às lições aprendidas pelas práticas de negócios.

Daniel Santos, Carlos Moreira, Kasper van der Knaap, Laura Lorenzo, Mauro Bastos, Sofia Peres e Susana Branco são os rostos por detrás do capítulo português da Service Design Network.