A Schneider Electric deu a conhecer aqueles que identifica como os principais vetores do mercado em 2016: transformação do IT, conetividade crescente entre pessoas e entre objetos, digitalização dos processos das empresas, sustentabilidade e eficiência energética. O fabricante pretende introduzir em breve no mercado português o conceito de micro data centers.
Num almoço com a imprensa, David Claudino, country president da Schneider Electric para Portugal, revelou que o IT é um dos principais drivers para 2016, dizendo que a multinacional pode intervir na atual mudança vivida nesta área através da conetividade, aludindo à sua oferta para edifícios inteligentes, indústria e domótica. “A Schneider é fundamental na atual transformação”, apontou. A digitalização das empresas foi outro dos impulsionadores apontados, com o responsável da Schneider a alertar para o facto dos processos comerciais estarem a mudar, sobretudo ao nível da interação dos utilizadores com as empresas. De fora não ficou a sustentabilidade, o “core” da atividade da empresa, que a Schneider identifica como fundamental para um mundo mais rentável. “Eficiência energética e gestão são fundamentais”, disse. João Rodrigues, IT business vice president da Schneider Electric. João Rodrigues, IT business vice president, alertou para o facto da sustentabilidade ser importante não só do ponto de vista da preservação do planeta mas sobretudo porque é importante para “a melhoria dos resultados das empresas”. O responsável realçou ainda que a economia digital tem hoje um “impacto tremendo” sobre a infraestrutura. “Enquanto utilizadores de inúmeros dispositivos, estamos a pressionar todas as infraestruturas existentes, que estão a ser severamente stressadas por esta nova realidade. O digital é uma transformação que veio para ficar e que não vai parar”. João Rodrigues deixou ainda outro alerta: “Cada vez mais o aumento significativo das comunicações e dos dados que são gerados e transferidos vai fazer com que os data centers construídos não há muito tempo, talvez há cinco anos, tenham níveis de performance no seu limite de capacidade”. O mesmo se passa com a eficiência destes data centers, que está desatualizada. “Os service providers têm que sentir a necessidade de otimizar as suas infraestruturas sob pena deles próprios se tornarem ineficientes e portanto não competitivos para os respetivos clientes. É um desafio que todos têm que ter presente, porque mesmo as infraestruturas que consideramos estar atualizadas pode na realidade não estar”. Em 2016 a Schneider pretende introduzir no mercado português o conceito de micro data centers. “O grande data center não invalida a existência de pequenos data centers, mais próximos, onde se produz e onde se processa a informação. É uma das áreas que vamos seguramente promover e trabalhar muito em breve, porque reduz o custo inicial para as empresas e pode fazer sentido para uma empresa já muito consolidada, não apenas para startups, integrando uma estratégia de Cloud".
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