SAS Fórum Portugal 2018 debate oportunidades da economia dos dados

Os dados são o ativo mais valioso das organizações e um aliado de peso no apoio à decisão. Porém, para terem esse valor, necessitam da analítica. O SAS demonstrou a mais de 1400 clientes e Parceiros, no SAS Fórum Portugal 2018, para onde voltar as suas atenções

SAS Fórum Portugal 2018 debate oportunidades da economia dos dados

O SAS Fórum Portugal 2018, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa, no dia 29 de maio, reuniu clientes e parceiros para debater as oportunidades do Big Data e analytics. Estamos em plena era da transformação digital e, num mundo onde é o digital que marca o passo, os dados ganham maior relevância. Para as organizações, os dados são reais fontes de informações, que lhes demonstram para onde devem caminhar para serem bem sucedidas nesta nova era.

Para Ricardo Pires Silva, executive director do SAS Portugal, mais do que viver numa era da Economia Digital, estamos hoje na Economia da Analytics. “Não estamos interessados nos dados pelos dados, mas sim no seu valor”, indicou, na abertura do SAS Fórum Portugal 2018.

Efetivamente, embora os dados sejam importantes, não têm valor por si mesmos: é a analítica que lhes dá um sentido. Este é o mundo do SAS e é onde vê um futuro brilhante para as empresas. Para as ajudar nesta caminhada, o SAS tem uma missão: democratizar a analítica. O SAS acredita que “a analítica é o motor da transformação” e que, só tornando-a acessível a todas as empresas será possível “que as PME sejam tão competitivas como as grandes empresas”, afirmou Ricardo Pires Silva durante o evento.
 

IA no centro da estratégia

Com cada vez mais dados a serem produzidos por todos nós, embora as empresas possam ter um acesso facilitado à analítica, é preciso tratar os dados dados para análise e, de acordo com o SAS, apenas 3% dos executivos C-level consideram que os dados têm valor. Isto, aliado ao facto de, em média, empresas como SAS despenderem 80% do seu tempo a tratar dados para análise, torna-se um obstáculo para as empresas, que buscam cada vez mais agilidade.

O SAS viu na inteligência artificial uma oportunidade de peso e decidiu colocá-la no centro da sua estratégia. Esta nova forma de tratar dados e transformá-los em valor, traz uma nova camada de analítica para as empresas: o real time analytics. Com real time analytics, as empresas serão capazes de tomar decisões com base em informações que lhes chegam em tempo real, o que lhes dará uma grande vantagem competitiva.
 

Muitos dados para poucos talentos

A importância dos dados para as organizações foi também debatida por um painel composto por André Simões Cardoso, administrador da Fidelidade, Arlindo Oliveira, presidente do Instituto Superior Técnico – IST e por Rui Teixeira, administrador do Millenium BCP, moderada por Ricardo Pires Silva. Durante a discussão, ficou clara a importância crescente que a analítica está a assumir em vários setores de atividade. Arlindo Oliveira, porém, chamou a atenção dos presentes para a falta de talentos da indústria das TIC. De acordo com o presidente do IST, atualmente existem cerca de 700 mil vagas para preencher neste setor, situação que se deve à dificuldade que as empresas enfrentam no que diz respeito à retenção de talentos. Mais: Arlindo Oliveira referiu ainda o facto de haver centenas de talentos que optam por rumar ao estrangeiro, devido ao facto onde haver um mercado mais competitivo nos restantes países europeus.

Deste modo, mais do que apostar nas melhores soluções, é preciso começar pela formação. O IST tem em vigor iniciativas de formação que pretendem dar aos profissionais tudo o que estes necessitam em volta de Big Data e analytics, com o propósito de aumentar o número de profissionais com competências nestas duas áreas. Isto ganha uma dimensão ainda maior porque, segundo André Cardoso, da Fidelidade, embora a automação se vá tornar cada vez mais na norma, “as pessoas continuarão a ser necessárias” para gerir as máquinas.

Num mundo cada vez mais moldado pela analítica, machine learning e IA, o administrador da Fidelidade advertiu: “É imperativo não esquecer as questões éticas relacionadas com as novas tecnologias”, afirmando que será sempre fundamental existir um equilíbrio entre a automação das máquinas e as emoções humanas para uma melhor gestão dos negócios.

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