O maior evento nacional de analítica reuniu este ano mais de mil clientes e parceiros para debater o papel do business analytics na inovação e na transformação digital
“Accelerate Innovation in Your Business” foi o tema da 22ª edição do SAS Forum Portugal, que reuniu no passado dia 22 de junho mais de mil pessoas no Centro de Congressos de Lisboa para discutir e partilhar experiências sobre o papel das ferramentas de analítica na inovação e na resposta aos desafios da disrupção digital. Na mesa redonda "Experience Your New Possible in CxO", moderada por Fernando Braz, diretor executivo da SAS Portugal, cinco executivos dos setores da banca, energia, telco e saúde partilharam a sua visão sobre a analítica e sobre as aplicações mais prioritárias para os seus negócios. “A nossa missão é proporcionar as soluções tecnológicas mais convenientes, seguras e inovadoras, e isto só é possível com business analytics,” referiu Madalena Cascais Tomé, presidente executiva da SIBS. Frisou também que o business analytics vai para além dos sistemas de informação – é necessário incorporar na tecnologia conhecimento e experiência humana, tanto do lado das empresas como do consumidor. António Martins da Costa, administrador executivo da EDP, destacou as áreas do relacionamento com o cliente, da manutenção preditiva – na qual a empresa já tem uma equipa de data scientists a trabalhar – e da gestão das redes inteligentes. A escassez de talentos no mundo analítico é já um tema bastante debatido. A necessidade de competências analíticas ultrapassa de longe os recursos humanos disponíveis – problema que se faz sentir fortemente na NOS, segundo Manuel Eanes, administrador executivo. Isto constitui, no entanto, uma grande oportunidade para empresas como a SAS, que com soluções como o Results-as-a-Service - que dá acesso on demand a especialistas em Big Data e analytics e às suas experiências -, conseguem preencher este tipo de lacunas. Rui Raposo, administrador executivo da José Mello Saúde, apontou três áreas de intervenção prioritária: a relação com o cliente, em particular na capacidade de prever necessidades futuras; a negociação, seja interna ou com financiadores, em que os modelos de gestão de risco tomam um papel vital; e a gestão da operação, que requer cada vez mais rigor e atualização. |