Num evento organizado pelo IT Channel, com o apoio da Capefoxx, várias entidades deram o seu parecer sobre a otimização de licenças e as suas vantagens.
Durante o mês de maio, o IT Channel, com o apoio da Capefoxx, organizou um evento para debater a questão da otimização de licenças e da reutilização de licenças usadas como alternativa aos modelos de licenciamento, ou mesmo como complemento em casos em que não existe outra opção. O evento contou com representantes da Câmara Municipal da Amadora, da Deloitte, da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, da Latourrette Consulting, da Núcleo D’Ideias, da Procompe e da Universidade Lusíada que, em formato de mesa-redonda, partilharam a sua visão sobre o mercado de otimização de licenças, quais os potenciais desafios e oportunidades do mercado. Corrado Farina, Director Sales South Europe da Capefoxx, referiu que a empresa opera em duas frentes: na compra e na venda de licenças. No processo de compra, a Capefoxx trata da migração da licença e da reorganização dos mesmos, assegurando que a licença está preparada para voltar a ser utilizada. Já no processo de venda, a Capefoxx ajuda os seus clientes em vários cenários – como o licenciamento legacy – e é uma alternativa ao licenciamento cloud com eficiência de custo e redução de custo de licenças on-premises. Atualmente, o portfólio da Capefoxx é composto por licenças de aplicações, CAL, sistemas operativos e servidores. No caso das aplicações, a empresa tem licenças de Office, Project e Visio; em CAL, conta com os modelos Core, Enterprise e Single; nos sistemas operativos é possível adquirir licenças de Windows 10; e, por último, é possível adquirir junto da Capefoxx licenças de Windows Server, Exchange Server, SQL Server e SharePoint Server. Corrado Farina explicou o processo da compra – e posterior venda – da licença. O primeiro passo passa por quem tem a licença ser obrigado a ter uma prova de que a licença é, de facto sua. Depois, quando a licença já teve mais do que um dono, é feita a cadeia de licenciamento até à primeiro empresa a adquirir. É completada a documentação da cadeia de licenciamento e dos acordos de manutenção. A Capefoxx também procura o contrato com a Microsoft do primeiro dono da licença. Após estes passos, a Capefoxx faz a submissão da confirmação de que apagou os dados do primeiro dono e o fabricante é notificado da transferência da licença. Por fim, existe ainda uma cláusula de indemnização no caso de disputas legais e o cliente tem o direito a deixar o contrato em determinadas condições. Porquê a Capefoxx?A Capefoxx é uma especialista em licenças que conta com licenças verificadas, entre outras, pela Deloitte. Tem presença local e conta com business cases com TCO reduzidos comprovados. Conta, ainda, com uma grande disponibilidade de licenças. Segundo Corrado Farina, “numa estratégia onde on-premises podem ser uma alternativa à infraestrutura totalmente na cloud, existe a oportunidade de ter uma licença perpétua, onde a poupança dos custos pode atingir os 70%”. Já num modelo de cloud híbrida, onde nem todos os colaboradores têm um plano de Office 365, a poupança de custo pode chegar aos 50%. Nos últimos anos, certamente que as vossas organizações passaram por um processo de transformação digital. O que aconteceu às soluções legacy que deixaram de fazer sentido para a organização: Estão guardadas por uma questão de redundância? Estão simplesmente paradas? Nuno Silva, Universidade Lusíada: “O único legacy que temos são as licenças OEM – que são obrigatórias – e, ainda assim, o OEM que vêm com o computador é o mínimo e depois fazemos o upgrade. Não temos legacy que tenha rentabilidade para ser colocado no mercado" João Paulo Cavaco, Inspeção-Geral da Educação e Ciência: “Quando adquirimos um software para uma nova função, o software antigo fica ali como um resíduo e é, efetivamente, deitado fora, salvo algumas tentativas de reaproveitar aquela licença" Joaquim Pereira, CM Amadora: “Muitas vezes, a Microsoft tem o software, mas, depois, o hardware não é compatível, não existem drivers suficientes. O que acontece é que os equipamentos ficam de lado porque não são compatíveis com os novos sistemas" Corrado Farina, Capefoxx: “Já vimos clientes que estavam a pagar um serviço muito caro e não têm hardware para instalar. Sem o hardware, não têm acesso aos serviços que estão a pagar. Nesses casos, o software usado pode ser uma solução” Como é que os vossos clientes estão a tratar dos temas das soluções legacy que têm e que deixaram de precisar com um movimento para a cloud? Qual é o vosso conselho? Mário Paulo, Núcleo D’Ideias: “Os clientes têm muitas dificuldades em levar para a cloud o que é legacy. Aí, têm duas hipóteses: ou ficam com as licenças na versão que têm e não evoluem; ou as soluções que conseguem transformar vão, de facto, ser migradas para a cloud” João Carlos Pereira Mendes, Procompe: “Nas PME, os processos não evoluem assim tanto e os sistemas – em muitos casos – não precisam de ser evoluídos. Sempre que é possível, ou quando o cliente pede, mantemos a solução que já existe” João Peralta, Deloitte: “O nosso papel – como validação independente do ponto de vista técnico – é indicar que a transação cumpre os requisitos. Esse papel confere uma confiança que é necessária. O relacionamento que temos com a Capefoxx noutros países traz essa experiência internacional para Portugal" Carlos Latourrette, Latourrette Consulting: “Acredito que daqui a alguns anos os modelos de licenciamento atuais já não existem, a licença perpétua. É preciso pensar nisso porque, se não o fizermos, podemos cair na ilusão de que estes problemas vão ter alguma solução. Os fabricantes não estão interessados em continuar o modelo atual" E se a nova solução "imposta" pela Microsoft com o seu modelo de cloud não trabalhar com o vosso software e aplicações legacy? Já consideraram a otimização como uma mandeira de manter as vossas aplicações? Joaquim Pereira, CM Amadora: “Temos, por um lado, sistemas que são bons, mas, depois, é preciso um investimento que as empresas – e o Estado – não conseguem acompanhar e investir para utilizar os recursos da cloud. Isso traz problemas que não têm sido resolvidos” Mário Paulo, Núcleo D’Ideias: “Há muitas questões que não são fáceis de resolver e cada realidade vai ditar o caminho. Cabe aos integradores ajudar os clientes a irem pelo melhor caminho; esse caminho pode ser um departamento trabalhar com determinadas licenças e outro departamento com outras soluções”
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Capefoxx |