Nova fábrica digital de hiperautomatização da Ricoh em Madrid quer ser referência na otimização de processos

A Ricoh apresentou hoje a nova fábrica digital de hiperautomatização de Madrid para a Europa, numa cerimónia que teve lugar na embaixada do Japão em Espanha, localizada em Madrid.

A nova fábrica digital de hiperautomatização surge após a aquisição da divisão PFU da Futjitsu, uma empresa dedicada ao scanner de documentos, que permite à Ricoh uma expansão da carteira de serviços digitais, otimização do workflow e dos processos de automatização de forma a ir ao encontro das necessidades dos clientes.

A IT Insight esteve presente evento contou com a participação do embaixador japonês, Takahiro Nakamae, e o Vice-conselheiro da Administração Local e Digitalização da comunidade de Madrid, José Antonio Sánchez Serrano David, que começaram por destacar a importância do investimento da empresa japonesa na capital espanhola perante os atuais desafios impostos pela digitalização.

Numa era de “transformação sem precedentes”, José Antonio Sánchez Serrano David destacou a atual quarta revolução industrial em curso – a revolução das tecnologias disruptivas – como uma era onde é necessária a melhoria da digitalização dos processos com recurso à inteligência artificial e à automação, sem esquecer o impacto que a implementação da fábrica digital vai trazer à região e ao continente europeu.

Esta nova plataforma vai utilizar os ativos, os talentos internos para, através da hiperautomatização, incorporar os processos nos sistemas já existentes para ajudar os clientes a chegar mais longe e a transformarem o seu negócio.

David Mills, presidente da Ricoh Europa, defende que a solução passa por tentar construir uma cobertura geral na região, construir uma rede de networking. 
Considerando o scanning como o principal ponto de partida para a digitalização, a aquisição da PFU tornou-se fundamental para, por exemplo, proporcionar soluções end-to-end aos clientes. “É um fantástico exemplo de como podemos ajudar os clientes no processo do digital”, acrescentou.

Esta jornada traz três grandes vantagens, enumeradas por Anna Vázquez, Diretora de Serviços e Soluções Digitais da Ricoh Portugal e Espanha:

• Dados: organizar e estruturar os dados de forma a melhorar a experiência dos colaboradores, ajudando, por exemplo, na tomada de decisões;
• Experiência Digital: numa era em que tudo é digital, essa experiência tem de ser cada vez mais fácil e rápida para o cliente;
• O conceito de fábrica digital: implementar soluções propriedade da Ricoh e de outras com talentos de várias áreas (desenho, implantação, acompanhamento).

A perspetiva ibérica

Ramon Martin, CEO da Ricoh para Espanha e Portugal, reforça que este novo passo pretende “conectar todo o sistema”. O mercado ibérico foi responsável por movimentar cerca de 53 milhões de euros em 2022. Portugal vai beneficiar desta plataforma a partir de Espanha para contribuir ainda mais para a expansão do negócio, com eficiência, produtividade e ajuda no processo de crescimento.

Expectativas

Com mais de 600 clientes e cem profissionais, a nova fábrica de hiperautomatização será responsável por criar mais cem novos postos de trabalho até 2024. Jay Ibaraki, Responsável do Centro Tecnológico Europeu da Ricoh, sublinhou que o objetivo passa não por levar os clientes a fazerem mudanças nas suas empresas, mas, sobretudo, por integrar os sistemas que já têm com esta nova fábrica de hiperautomatização.