O Ativar Portugal marca uma nova fase, através da aposta na internacionalização das startups tecnológicas portuguesas
Com o conhecimento de que as startups são um motor importante de crescimento, a Microsoft há um ano que concentra os seus esforços no apoio a empreendedores nacionais, mas agora com uma nova visão: a internacionalização.
Embora esteja voltada para internacionalização das startups por assumi-la como um tópico crucial para o sucesso global das startups portuguesas, a missão da Microsoft continua a focar-se em reunir os melhores profissionais de modo a ajudar as novas empresas a criarem negócios de sucesso à escala mundial.
Nesta nova edição do "Ativar Portugal: Startups" a Microsoft volta a juntar todo o ecossistema empreendedor nacional, revelando os projetos de startups portuguesas de maior potencial e as suas inovações.
Esta edição conta com a presença de João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, Alexandre Barbosa, CEO da Faber Ventures, Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, João Couto, diretor geral da Microsoft, bem como os líderes de alguns dos casos de referência desta nova geração de empresas, como Rui Bento, da Uber, André Cardote, da Veniam Works e Miguel Santo Amaro, da Uniplaces, e com o encerramento de Sua Excelência, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. E para que a entrada nos mercados externos seja facilitada haverá igualmente, no âmbito da parceria estabelecida com o programa, uma sessão da responsabilidade dos delegados da AICEP em Londres, Berlim, Nova Iorque e S. Francisco.
“O setor tecnológico é uma das grandes oportunidades para Portugal se tornar relevante. E as startups são uma excelente oportunidade para colocar Portugal em destaque positivamente, num contexto de uma economia global, e desta forma sermos mais competitivos e acelerarmos o nosso desenvolvimento económico”, indica João Couto, diretor geral da Microsoft Portugal.
De acordo com um estudo da Dun & Bradstreet de março de 2016, 2,5 por cento das startups existentes em Portugal com menos de um ano são tecnológicas, e 2,4 por cento das empresas jovens (entre um e cinco anos) também são tecnológicas. Estes dois indicadores ganham maior relevância quando comparados com as empresas tecnológicas com mais tempo no mercado: só 1,8 por cento tem mais de seis anos.
Estudos comprovam validade do ecossistema nacional de startups
O estudo do Startup Europe Partnership também aponta para a vitalidade do ecossistema português de startups, tendo identificado num estudo de 2015 que existem já 40 scaleups- startups com um investimento de pelo menos um milhão de dólares nos últimos cinco anos que, em conjunto, já angariaram mais de 166 milhões de euros junto de venture capitals. Este número tende a crescer no curto prazo, uma vez que outras 24 startups já atraíram mais de 500 mil dólares, estando no caminho para que, no curto prazo, possam também ser consideradas scaleups. Além disso, nos últimos cinco anos verificaram-se nove processos de fusão e/ou aquisição, todos eles internacionais.