Microsoft AI Tour reforça compromisso com a inteligência artificial

O Microsoft AI Tour passou por Lisboa com o objetivo de partilhar com os clientes e parceiros as mais recentes inovações de inteligência artificial da tecnológica

Microsoft AI Tour reforça compromisso com a inteligência artificial

O Microsoft AI Tour de 2025 passou por Lisboa. O Pavilhão Carlos Lopes recebeu o certame da tecnológica de Redmond que procura disponibilizar aos participantes – sejam clientes ou parceiros – um dia de aprendizagem e networking com especialistas da Microsoft em Inteligência Artificial (IA).

Um dos primeiros keynotes do evento foi levado a cabo por Mark Chaban, Vice President, Commercial Cloud Solutions, EMEA | Responsible AI da Microsoft, que relembrou que a Microsoft celebra 50 anos em 2025, 35 dos quais presentes em Portugal. Chaban agradeceu aos clientes e parceiros por “co-inovarem com a Microsoft”, até porque “estamos num momento muito importante”.

Neste momento, estamos na quarta época da computação. A IA generativa é a próxima grande mudança de plataforma, depois dos computadores, por volta dos anos 80, da Internet, a partir de 95 e dos smartphones, a partir de 2007.

Os Copilot+ PC da Microsoft conta com NPU no dispositivo para que o utilizador consiga realizar várias operações – na ordem dos biliões – por segundo, assim como acesso a aplicações pensadas para inteligência artificial.

Ao entrar no seu ano 51, a Microsoft procura continuar a investir em inovação na União Europeia e investir, por exemplo, 80 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2025 em data centers para treinar modelos de inteligência artificial. Atualmente, a tecnológica já conta com mais de 60 regiões Azure.

Um dos temas abordados quando se fala de inteligência artificial é a sustentabilidade dos data centers. A Microsoft tem procurado diminuir o PUE e acredita que o futuro passará por cerca de 1.1 e 1.2 de PUE para os data centers.

Desde 2013, a tecnológica utilizou 19GW de energia renovável. Atualmente, trabalha a 100% em energia renovável e o objetivo é que, até 2030, seja negativo em carbono. No entanto, o principal objetivo é, até 2050, remover todo o carbono produzido desde o início da história da empresa.

A mudança na plataforma de IA está a acontecer e, para isso, são necessários data centers que sejam capazes de ir ao encontro dos requisitos dos clientes que investem. O futuro passa por supercomputadores de IA. Entre novembro de 2023 e maio de 2024 a Microsoft contruiu 30 supercomputadores de Azure. A Microsoft também construiu o seu próprio chipset, pensado para os workloads de inteligência, mas também para sustentabilidade.

As alterações provocadas por inteligência artificial só começaram há três anos, principalmente desde novembro de 2022, com o lançamento do ChatGPT-3. Atualmente, os utilizadores podem utilizar inteligência artificial em qualquer dispositivo e com diferentes modelos de IA; só o Azure conta com mais de 1.850 modelos disponíveis para os clientes.

Numa altura em que a proteção de dados é tão importante, a Microsoft compromete-se a que os dados dos clientes sejam, de facto, dos clientes, o que significa que não são utilizados para treinar os modelos fundacionais de IA, garantindo que os dados e modelos de inteligência artificial estão protegidos em todos os pontos.

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