Na 21ª edição do Directions, que teve lugar no dia 18 de outubro, no Centro de Congressos do Estoril, a IDC realçou que estamos a entrar no segundo capítulo da 3ª plataforma, onde o impacto destas tecnologias deixa de estar confinado à esfera do IT, intervindo na economia
A edição deste ano do IDC Directions, que teve a IT Insight e o IT Channel como media partners, esgotou o número de inscrições - mais de duas mil - e contou com a participação de mais de 60 empresas, espalhadas por 700 metros quadrados de exposição. Na abertura, Gabriel Coimbra, group vice president e country manager da IDC, destacou o mote do evento - transformar as organizações em nativas digitais - e algumas das previsões da IDC para os próximos tempos. Os próximos cinco anos serão marcados por uma grande autonomia de produtos e serviços, e por uma automatização das decisões proporcionadas pelas crescentes capacidades de self-learning das máquinas. Ao longo deste período a tecnologia tornar-se-á mais invisível para o cliente final, segundo a IDC, e fortemente integrada, culminando na entrega de novos tipos de experiências. Uma das grandes mudanças observadas pela IDC, que começou a fazer-se sentir no início de 2018, é o impacto das tecnologias da 3ª plataforma - cloud, mobilidade, social business e big data - na economia como um todo. “O novo paradigma não é apenas tecnológico, mas económico”, avançou Gabriel Coimbra. Assim, em 2021, a IDC prevê que metade da economia mundial esteja digitalizada. Em Portugal, este valor deverá ser de 35%. O gap dever-se-á ao facto de, em muitas das nossas organizações, os projetos digitais ainda decorrerem de forma isolada, não estando alinhados com a estratégia do negócio.
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