A transformação digital foi o tema central da 14ª edição do Encontro de Utilizadores Esri Portugal, que reuniu em Lisboa dias 16 e 17 de Novembro 1200 participantes, desde entidades governamentais a app developers.
Não é já novidade para ninguém: num mundo em constante evolução, onde a transformação digital permeia o mercado e a indústria, qualquer empresa que não acompanhe a digitalização irá inevitavelmente ser deixada para trás. Existe uma necessidade de repensar e adaptar os modelos de negócio de forma ágil, e de encarar a transformação digital especificamente no contexto das necessidades de cada organização—não com um fim em si própria, mas como meio para transformar e agilizar os seus processos internos.
É por isto necessária forma de reunir e processar enormes volumes de dados dados de modo a, por um lado, simplificar os processos e operações internos da organização de forma a aumentar a eficiência e reduzir os custos, e por outro oferecer uma leitura fácil da organização e do mundo de forma a tomar decisões informadas.
O evento focou-se no papel dos sistemas de informação geográfica (SIG)—e da plataforma ArcGIS da Esri em particular—na coleta, processamento e análise de dados necessários para esta transição. Muito antes de se falar em transformação digital, a geografia sempre constituiu uma fator importante na gestão de qualquer organização onde esteja envolvida a mobilização de recursos, operações, e força laboral. Hoje em dia, os SIG são fulcrais para o funcionamento de inúmeras organizações. De facto, 75% das empresas Fortune 500 utilizam uma plataforma de geolocalização integrada nos seus sistemas.
A nova ferramenta Insights da ArcGIS permite processar e interagir com os dados de forma intuitiva. A plataforma ArcGIS permite integrar a informação de todos os sistemas dentro de uma organização numa solução única com um conjunto de ferramentas e definições fáceis de adaptar às suas necessidades específicas. Desenhada para a liberdade e flexibilidade, tem a capacidade de interagir com todos os tipos de sensores, e é acedível através de qualquer dispositivo. Para além de integradores-base com todos os sistemas empresariais proprietários, a ArcGIS inclui uma plataforma de interoperabilidade que permite a conexão com qualquer outro sistema dentro da sua organização. A ArcGIS disponibiliza várias apps configuráveis para o tipo, workflow e estrutura da organização, divididas em três principais ecossistemas: Apps para o escritório, que permitem a monitorização, gestão e acompanhamento das operações de toda a rede de pessoas dentro da sua organização; apps para o terreno, que optimizam a gestão de ativos; e apps para envolvimento comunitário, como a interação com clientes, sensibilização dos cidadãos para problemas ambientais, ou mesmo criação de apps de crowdsourcing. Adicionalmente, a AppBuilder da ArcGIS permite a livre construção de apps sobre o software da ArcGIS. A versão 10.5, que será disponibilizada até ao final deste ano, virá completamente equipada para processar Big Data, com a possibilidade de ser implementada quer dentro das instalações da organização, exclusivamente na cloud, ou em ambientes híbridos. Outra novidade é a Insights, ferramenta drag-and-drop que permite tratar e interagir com os dados gerados pela sua organização de forma fácil, eficaz e intuitiva. |