A Dell EMC reuniu 500 clientes e parceiros de negócio no passado dia 30 de maio, no Centro de Congressos de Lisboa, naquele que foi o primeiro evento evento realizado em Portugal, após a fusão. O fabricante posiciona-se como o parceiro mais completo para a transformação digital dos negócios
A Dell EMC apontou o caminho para a transformação digital no primeiro grande evento realizado em Portugal, após a fusão. Isabel Reis, diretora-geral de Enterprise, e Gonçalo Ferreira, diretor-geral de Commercial, levaram uma mensagem de sintonia e explicaram que a única diferença entre as unidades de negócio que lideram se prende com a segmentação de contas – a de Enterprise endereça grandes empresas (algumas derivam de acordos globais), ao passo que a de Commercial inclui, além da administração pública, as contas de média dimensão. Isabel Reis realçou que no mercado português há “uma única equipa, com duas unidades de negócio” e apontou como vantagem a liberdade de que a Dell EMC goza, a médio e longo prazo, enquanto empresa privada, e “que não existe numa empresa cotada em bolsa”. Anualmente, a Dell EMC investe 4 mil milhões de dólares em investigação e desenvolvimento, registando receitas de 76 mil milhões de dólares, que a colocam no terceiro lugar do top 3 mundial, apenas atrás da Microsoft e da IBM. Os serviços são uma forte aposta da multinacional, que não pretende ser vista como uma empresa “apenas de infraestrutura”, nas palavras de Gonçalo Ferreira, que frisou que o fabricante está disponível preparado para desenvolver business plans junto dos clientes, ajudando o IT empresarial a justificar os investimentos consoante as suas necessidades. O responsável pela área de Commercial frisou ainda que “as empresas exigem hoje flexibilidade na forma como investem”, o que levou a Dell EMC a introduzir algumas novidades nos seus Financial Services. O evento, sem explorar em detalhe a oferta da Dell EMC, ofereceu um olhar abrangente sobre o portfólio agora unificado, com ênfase na forma como serve os imperativos e as necessidades do negócio digital. Gonçalo Ferreira falou numa oferta onde existe integração entre todas as soluções e que, apesar de vasta, “não é complexa, mas variada”, adequando-se aos requisitos de cada cliente. Porque, como reiterou Isabel Reis, a Dell EMC não acredita no “one size fits all”. Cloud no topo da estratégiaNo topo esquema piramidal que representa o portfólio da Dell EMC está a cloud, suportada por um portfólio de infraestrutura que a empresa diz ser “o número um em todas as categorias”. Andre Boogaard, VP & GN Global Compute and Networking Western Europe e Rússia, frisou que “a Dell EMC dá acesso à infraestrutura necessária à cloud”, seja esta on-premises, off-premises ou hosted, e que toda a estratégia da empresa é delineada para ajudar o cliente a mover-se para a ‘nuvem’. O responsável enalteceu que são as aplicações que, hoje, impulsionam o valor dos negócios e que estas, na sua maioria, correm na cloud - as aplicações tradicionais, por exemplo, estão a mover-se para a cloud híbrida, segundo Boogaard. Mais: a cloud híbrida, referiu, “está a ser contruída sobre infraestrutura hiperconvergente e convergente”, devido à elevada escalabilidade destas soluções e ao facto de permitirem libertar o IT de tarefas que não servem a inovação. “O IT é o diferenciador da competitividade”, enalteceu, incitando os CIO a modernizarem as suas infraestruturas, sob pena de "terem um problema" e porque "o IT tem de gerir o IT e a transformação digital". No entender da Dell EMC, uma infraestrutura moderna tem cinco caraterísticas: é flash, escalável software-defined, cloud enabled e segura.
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