De acordo com a Avaya, para conceber um espaço de aprendizagem híbrida, as universidades precisam de estar atentas às tendências tecnológicas, focando-se nas comunicações em cloud, IA ou big data
A digitalização das universidades públicas europeias é um objetivo a atingir há mais de uma década. Desde então, foram implementadas ferramentas virtuais que permitiram a colaboração entre professores e alunos, como o popular campus virtual que até permitiu formalizar inscrições e outros procedimentos burocráticos online. No entanto, a pandemia destacou a estagnação que as instituições de ensino superior têm experimentado em termos de transformação digital, tentando replicar modelos de aprendizagem presenciais num contexto de aula online sem grande sucesso. De acordo com um estudo realizado pela Sony em 2021, 49 % dos estudantes europeus reportam insatisfação na sua experiência de aprendizagem híbrida, situação gerada por uma infraestrutura de IT pobre. A transformação digital, pela qual o governo destinou um investimento de aproximadamente de 600 milhões de euros para a transição digital da Administração Pública entre 2021 e 2026, visa que as universidades promovam projetos digitais de natureza interuniversitárias, bem como a formação digital, aumento dos recursos pedagógicos e redução da clivagem digital no ambiente universitário. Para construir um sistema de aprendizagem híbrida, é essencial olhar para as tendências tecnológicas que permitem a antecipação da mudança. Alguns pontos chaves residem na comunicação em cloud, conectividade, cibersegurança ou proteção de dados. Além disso, outras tecnologias disruptivas como a inteligência artificial, a Internet of Things (IoT) ou big data potenciam as universidade à altura daquilo que os novos perfis de estudantes esperam.
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