Estudo da Fujitsu revela que, apesar da resistência inicial dos colaboradores à mudança, a transformação da força de trabalho significa salários mais elevados, oportunidades de formação e melhorias tecnológicas
A Fujitsu apresenta um novo estudo que sublinha que uma transformação alargada da força de trabalho tem sido um processo chave em quase três quartos das empresas (72%) que superaram os seus objetivos estratégicos nos últimos três anos. Um novo estudo conduzido a pedido da Fujitsu e da Citrix confirma que apesar da resistência dos colaboradores à mudança ser o maior obstáculo individual à transformação da força de trabalho (38%), as vantagens mais habituais são salários mais elevados, oportunidades de formação e melhorias tecnológicas. O novo estudo da The Economist Intelligence Unit (EIU) define a transformação da força de trabalho como uma “alteração significativa e deliberada da natureza da base de colaboradores da sua empresa e da forma como esta está implementada” e sublinha que este processo “pode incluir uma nova formação alargada do pessoal, apresentando novos estilos de trabalho e de gestão, e alterando a forma como a organização contrata os seus colaboradores”. As conclusões reveladas pela Fujitsu destacam que investir na tecnologia certa está à frente até da requalificação das pessoas como a iniciativa mais comum para a transformação da força de trabalho, sendo citada por 83% das empresas. Empatadas no segundo lugar estão os salários mais elevados e as iniciativas para melhorar as competências digitais de uma força de trabalho – com 77% das firmas a dar estes passos para evoluir as competências e a produtividade. Nerys Mutlow, Responsável de Serviços Profissionais e de Consultoria e Responsável pelos Serviços Future Workplace da Fujitsu, afirma que “uma das principais conclusões do estudo da The Economist Intelligence Unit é que três em cada quatro empresas concorda ou concorda bastante que a força de trabalho e a transformação tecnológica partilham objectivos comuns – dado que os empregadores procuram maiores competências digitais e de elevado valor. Quando se leva em conta os salários mais elevados, a formação adicional e a melhor tecnologia de que os colaboradores beneficiam após a transformação da força de trabalho, encontramos vantagens tanto para o empregador, como para o colaborador”. Pete Swabey, Director Editorial na The Economist Intelligence Unit, refere que “o estudo sugere que, em vez de uma escolha excluir a outra, no mundo dos negócios o investimento em tecnologia e nos colaboradores pode andar a par. O principal motor da transformação da força de trabalho é, como também mostra o estudo, a necessidade de melhorar a base de competências ao dispor das organizações”. De acordo com os dados reunidos pela EIU entre empresas que acreditam que levaram a cabo uma “transformação extensiva”, duas em cada cinco precisaram de efetuar melhorias “consideráveis” às suas infraestruturas tecnológicas existentes para ter sucesso. Atrás da adoção de novas tecnologias (56%), o treino e desenvolvimento de competências (54%) foi a segunda medida mais popular. A transformação tem um preço – com os respondentes a citarem o custo pontual como o principal fator (81%), seguido do aumento das despesas com colaboradores (76%) e do aumento da complexidade organizacional (75%). A Fujitsu espera uma redução na resistência à transformação, uma vez que quase quatro em cada cinco (79%) inquiridos também concorda que esta irá acelerar nos próximos três anos. |