Guia para perceber as tendências de trabalho e como reter o talento na sua equipa.
Muito se tem falado do “Great Reshuffle” e da forma como este fenómeno está a afetar o mercado de trabalho e a economia global. Aquilo que começou por se designar como “the Great Resignation”, em que muitas pessoas descontentes com o seu emprego se demitiram durante o pico da pandemia (durante e após sucessivos confinamentos), veio mais tarde a ganhar outros contornos. Este movimento criou tensões no mercado de trabalho, tendo inclusivamente agravado a tendência de falta de mão de obra em diversas indústrias – conclui-se agora que na verdade o que está a verificar-se é um ajuste face ao equilíbrio que os colaboradores pretendem sentir entre a sua vida laboral e pessoal. É esta a génese do “the Great Reshuffle” – um reordenamento de prioridades, acelerado por dois anos de pandemia que permitiram à população que oscilou entre o presencial e o remoto perceber que é possível trabalhar de forma produtiva, eficiente e eficaz enquanto se mantém um estilo de vida saudável e equilibrado. Todas estas alterações colocam, naturalmente, pressões sobre as organizações que têm, por um lado, de adaptar a sua cultura, modelos de gestão e interação dentro das suas estruturas, mas também as componentes tecnológicas que suportam (cada vez mais) a sua atividade diária e que permitem a conexão entre o digital e o físico de forma inclusiva e segura. O cenário híbrido é cada vez mais uma realidade. Para melhor compreender estas tendências, a Microsoft publicou no passado mês de Março as conclusões do Work Trend Index 2022, um estudo que contou com a participação de mais de 30 mil pessoas, em 31 países, e analisou biliões de sinais de produtividade no Microsoft 365 e tendências laborais no LinkedIn. Destacam-se as seguintes cinco principais tendências:
Estando clara a necessidade da implementação de mudanças culturais apoiadas pela gestão de topo e administração das organizações, fica também evidente a importância de garantir condições físicas (espaços de trabalho, colaboração, criação) e tecnológicas disponíveis em cada uma delas – é na interseção de ambas que se reunirão condições para a criação de um verdadeiro ambiente de trabalho híbrido, que nos permita captar e fixar talento. Colocam-se várias questões: de que forma preparamos um espaço para que a interação entre os elementos presentes e os remotos seja frutífera, colaborativa e inclusiva? Como garantir que os dados da minha organização e das minhas pessoas estão salvaguardados? Como podem as ferramentas disponíveis atualmente integrar-se na minha realidade de forma estruturada e que responda às minhas necessidades? Por forma a antecipar estas questões, a Microsoft tem desenvolvido e aperfeiçoado tecnologias que permitem endereçar desafios do híbrido. Um exemplo simples de que o desenvolvimento tecnológico foi acelerado pelo primeiro impacto da pandemia é a disponibilização recorrente de novas funcionalidades no Microsoft Teams, como por exemplo o together mode (que permite simular que os participantes de uma videochamada se encontram todos no mesmo espaço, uma espécie de preâmbulo do metaverso) e do cancelamento de ruído em chamadas Teams. O fortalecimento de serviços de Segurança, desde monitorização de eventos até à securização do endpoint, através do Microsoft Endpoint Manager, tem sido também uma constante área de investimento da Microsoft. Mas não foi apenas nas componentes de Software e Serviços Cloud que se sentiu esta aceleração na resposta às necessidades que o Híbrido nos coloca: o ponto de contacto de qualquer colaborador com todos estes serviços faz-se através de um ou mais dispositivos, que ou são cada vez mais portáteis, como os recentes Surface Pro 8 ou Surface Laptop Studio, ou estão integrados num espaço colaborativo no escritório, como é o caso do Surface Hub 2S (50” ou 85”) – este é o tipo de solução que, ao estar integrada nos espaços de reunião de uma organização, permite criar interações mais inclusivas entre quem está presente na sala e quem se encontra remoto. Assente na simplicidade de se poder juntar a uma experiência de videochamada Teams com apenas um clique, permite recorrer a ferramentas de ideação como o Microsoft Whiteboard, fazendo uso das suas canetas ativas. Também neste espaço apostamos em melhorar a experiência, mitigando ainda mais as limitações para os participantes remotos e promovendo a equidade da experiência para todos. Ao pensarmos na experiência tradicional de reunião híbrida onde uma única câmara não consegue captar claramente quem está a falar na sala, surgiu uma oportunidade para mais inovação através do processamento de sinais, inteligência artificial (IA) e ótica: lançámos a Surface Hub 2 Smart Camera. A tecnologia está disponível, em constante evolução, sendo o nosso papel aproveitá-la da melhor forma. Se quisermos estar um passo à frente, a conclusão a que chegamos é clara: o futuro do trabalho é hoje – as organizações devem adaptar-se o quanto antes, providenciando condições do ponto de vista da cultura e tecnologia que lhes permitam ser mais capazes de atrair e reter o melhor talento ao providenciar a melhor experiência aos seus colaboradores. Para consultar a versão completa do Work Trend Index 2022, aceda ao Worklab da Microsoft, uma publicação digital sobre o futuro do trabalho.
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