A tecnologia instalada oferece uma melhoria considerável para os passageiros ao permitir o acesso ao metro através do pagamento com o telemóvel, cartão bancário e smartwatch, sem que seja necessário bilhete ou cartão pré-pago
Os passageiros já podem aceder ao Metropolitano de Lisboa através do próprio telemóvel, cartão bancário ou smartwatch, sem que para isso seja necessário recorrer a um bilhete ou ao cartão pré-pago, através da tecnologia universal de pagamento Europay-Mastercard-Visa (EMV). O projeto em causa foi desenvolvido pela Indra, em colaboração com o Metro de Lisboa e com outras entidades como a Visa e a LittlePay. A Indra foi responsável pela atualização do sistema de controlo de acessos, com novos leitores para pagamento com cartão bancário físico e virtual. Renovou ainda o sistema de backoffice de bilhética, instalou o backoffice EMV e integrou o ecossistema com a gateway de pagamentos financeiros. O sistema de pagamento de última geração implementado permite uma melhoria ao nível da experiência do passageiro, com um acesso mais rápido e cómodo aos utilizadores que se deslocam de metro dentro da capital portuguesa. Os passageiros só precisam de passar o seu cartão ou telemóvel ao entrarem e saírem da estação. O sistema da Indra calcula automaticamente a tarifa em função do trajeto efetuado pelo utilizador, cobrando de seguida o valor da viagem na plataforma de pagamento. O valor é posteriormente debitado na conta de forma segura e user friendly. O modelo pós-pago está assente numa gestão de contas Account Based Ticketing, integrada diretamente no ecossistema financeiro de forma a automatizar a cobrança. A somar à comodidade dos passageiros, a tecnologia permite ainda uma poupança ao nível do plástico e papel, reduzindo também o trabalho ao nível do fornecimento e impressão diária de bilhetes, bem como os custos associados. Os restantes modelos de pagamento existentes mantêm-se também. Ángeles García Sanz, Diretora de Transit na Indra para a Península Ibérica, considera que “o salto tecnológico que representa a adoção desta tecnologia é enorme e coloca o Metro de Lisboa entre os operadores mais avançados do mundo”. |