O relatório “Banking in 2035: global banking survey”, do SAS e do Economist Impact, que contou com a participação de centenas de decisores de bancos a nível mundial, concluiu que as instituições bancárias necessitam de aumentar o compromisso para com a sociedade
Perante o atual ambiente de incerteza, o SAS, juntamente com o Economist Impact, realizou um estudo sobre o futuro do setor da banca, que se prepara para uma era da pós-digitalização e da responsabilidade social até 2035. Designado 'Banking in 2035: global banking survey', o relatório contou com a participação de mais de 500 decisores de bancos, entre corporativos, comerciais, de retalho e digitais do mundo inteiro. Uma das principais conclusões do estudo é o grande apoio dirigido aos projetos de responsabilidade social e a necessidade de aumentar o compromisso com a sociedade. 79% dos inquiridos acredita que o setor devia aumentar o seu compromisso social, com 76% a defender que o setor bancário tem a obrigação de atender as necessidades e problemas sociais. Já 82% acredita que as empresas de serviços financeiros podem melhorar a sociedade sem que isso implique no lucro da instituição. Os banqueiros inquiridos revelaram um otimismo moderado, mesmo perante adversidades, barreiras internas e externas e crescentes questões ambientais. 55% dos entrevistados destaca a digitalização dos serviços financeiros e a adoção de tecnologias emergentes como as tendências que lideram o setor, a par do surgimento das moedas digitais. Sobre os riscos, o aumento das ameaças e de ciberataques são destacados por 55% dos entrevistados como os maiores riscos. O investimento em segurança e proteção de dados está em curso em quase metade dos bancos (49%). 44% dos inquiridos admite que está a melhorar a partilha de dados entre as diferentes equipas. Relativamente às questões ambientais, sociais e de governança (ESG), 64% dos executivos acreditam que o setor bancário fica atrás de outros no alcance das suas metas de ESG. Mais de metade dos inquiridos (52%) destacou a sustentabilidade ambiental e as alterações climáticas como as principais questões a serem desenvolvidas pelas empresas. A analítica avançada é destacada neste estudo como sendo a tecnologia mais importante e necessária para garantir a manutenção da competitividade das organizações. “O enorme potencial que vemos para o setor bancário em 2035 será impulsionado pela analítica e pela IA na cloud”, revelou Guilherme Dias, Sales Director do SAS Portugal, considerando que “os líderes do setor estão conscientes que não podem fazer mudanças radicais, sem transformar o funcionamento da sua organização em insights fáceis de partilhar com as partes interessadas e o público”. No topo da lista de prioridades estratégicas está também a transformação digital, foco dos executivos para os próximos três a cinco anos. 77% dos inquiridos considera que a organização está já neste processo de transformação (35%) ou pelo menos adiantada (42%) no que toca ao cumprimento dos objetivos. |