Com as viagens do período estival a aumentar a procura de roaming 5G, avizinham-se novos desafios para os fornecedores de telecomunicações
Com a reabertura das fronteiras e a aceleração da vacinação, as viagens internacionais estão novamente na linha do horizonte e, dessa forma, as operadoras de telecomunicações preparam-se para um aumento substancial da procura de serviços roaming 5G. Prevê-se que o número de utilizadores se multiplique rapidamente, contudo, a massificação da 5G cria novos desafios. Os especialistas alertam que a infraestrutura de roaming não está preparada para cumprir a demanda dos utilizadores e carece de uma atualização. Um estudo realizado pela Juniper Research conclui que, este ano, o número de utilizadores de serviços 5G cresça para cerca de 4,5 milhões em todo o mundo e haja um aumento de subscrições de 4.500%, até 2026, chegando a 210 milhões. Com os utilizadores internacionais a esperar um nível de largura de banda semelhante ao dos seus países de origem, a tendência deverá potenciar o ambiente competitivo entre operadoras Devido ao rápido crescimento da rede, os especialistas alertam os fornecedores para a necessidade de ampliar a capacidade de suporte 5G e desenvolver a análise e direção de roaming e o roaming patrocinado. Os peritos acreditam que a demanda deve ser cumprida através de serviços de valor agregado e que as atualizações vão permitir uma melhor gestão do processo de adoção, fornecendo o volume de dados demandado e maximizando a monetização do serviço. Citada pelo IT Reseller, Scarlett Woodford, autora do estudo, explica que "com o retorno das viagens internacionais, as operadoras devem se adaptar ao aumento significativo de assinaturas 5G durante a pandemia”, com aqueles que não forem capaz de cumprir o desafio nos destinos a perder o prestígio da marca e a direcionar os utilizadores para os concorrentes. Apenas este ano, o tráfego de roaming 5G deve atingir 2,6 petabytes globalmente e cerca de 770 petabytes nos próximos cinco anos. |