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Resiliência: continuará a ser uma das palavras-chave no ecossistema empresarial?

Invariavelmente, sim! As organizações vão ter de continuar a adaptar-se à nova realidade em que vivemos e adotar, cada vez mais, modelos de arquitetura MASA (Mesh Apps and Services Architecture)

Resiliência: continuará a ser uma das palavras-chave no ecossistema empresarial?

Historicamente, os departamentos de IT respondiam às necessidades do seu negócio desenvolvendo aplicações baseadas em uma ou duas linguagens de programação, com os seus componentes a correr no mesmo ambiente. Detinham fontes de dados estruturadas à medida, estando as lógicas e processos de negócio assentes numa única aplicação.

Hoje em dia, o paradigma mudou!

A pressão para reduzir o time-to-market é crescente. Assim, a escolha da arquitetura é um dos principais fatores para corresponder às exigências. Estas arquiteturas devem assentar em alguns pilares essenciais:

  • Facilidade de adaptação da tecnologia a metodologias Agile
  • Cloud como pilar obrigatório
  • Multiplataforma
  • Orientação a serviços
  • Todas as componentes deverão ter API’s
  • Orientação a eventos

Para que esta definição de arquitetura seja bem-sucedida, é necessário evoluir de uma visão de gestão de projetos (tipicamente afastada do conhecimento concreto da necessidade final e do negócio) para uma gestão de produto (intimamente ligada ao negócio).

Para uma arquitetura orientada a serviços, é fundamental abandonar os sistemas monolíticos. A reutilização de componentes, tal como a substituição de qualquer um deles será facilitada pela própria arquitetura. As aplicações passarão a ser tão somente um ecossistema de serviços chamados para garantir o propósito pretendido. Saber qual o serviço a “chamar”, garantir os níveis necessários de performance, identificar que dados utilizar e fornecer, passarão a ser fatores centrais na gestão destes sistemas.

A era do planear “sem fim”, com ciclos de desenvolvimento pesados e longos e, muitas vezes, com um resultado final que não cumpre os requisitos previamente delineados está ultrapassada. Vivemos uma era em que importa entregar rápido, testar e ajustar. Fail fast, para que se possa ajustar, redefinir e alimentar novamente o ciclo de desenvolvimento.

A escassez de profissionais no setor das tecnologias que vivemos obriga a dotar as equipas de IT das organizações com tecnologia que garanta a continuidade de negócio mesmo quando a rotatividade de recursos humanos ocorrer e a não-dependência do know-how de quem desenhou, implementou e/ou geriu a solução.

Neste contexto, as soluções Low-Code irão ser dominantes nos próximos anos, quer estejamos a falar em criar um sistema de raiz – frontend e backend – quer estejamos a falar de todas as outras áreas.

Também nos próximos anos iremos assistir a uma forte aposta em RPA (Robotic Process Automation) enquanto solução para problemas de comunicação entre sistemas Legacy, dispendiosos e de difícil evolução. Ainda assim, terá que coexistir e ser alterado, sempre que um sistema mudar as suas funções, ser testado em conjunto com qualquer major release de software na organização, entrar para o ciclo de vida de desenvolvimento de software global adotado e não deverá ser uma solução estanque.

No presente e no futuro, a importância dada ao Digital Customer Experience, estará cada vez mais presente. Olhar para a experiência do cliente nos diferentes canais, com a introdução de outras variáveis como a Inteligência Artificial e a personalização. Os chatbots, com a incorporação de AI, linguagem natural, voz, entre outras funcionalidades, irão contribuir fortemente para essa melhoria da experiência.

Toda esta evolução seria impossível de atingir sem a Cloud e os modelos de Cloud híbrida serão os cenários mais frequentes em qualquer organização de média ou grande dimensão, nos próximos anos. A recente apresentação do Windows 365, da Microsoft, vem confirmar a grande transformação do Modern Workplace a que continuaremos a assistir. Um simples smartphone poderá ter o poder computacional que o utilizador desejar, baseado na Cloud e independente do desempenho da máquina local trabalhamos no momento.

Vivemos tempos de grande transformação e aceleração. O futuro é entusiasmante!

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Noesis

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