Políticos de vários partidos britânicos e ativistas pediram uma “paragem imediata” de reconhecimento facial em tempo real por parte das forças de segurança e de empresas privadas
Vários políticos de diferentes partidos e grupos ativistas pedem a “paragem imediata” de reconhecimento facial em tempo real numa altura em que o governo do Reino Unido tem planos para a procura de fotografias de passaportes britânicos por parte da polícia. Cerca de 65 membros da House of Commons e da House of Lords, tanto do lado Conservador, Trabalhista, Liberal Democrata e Verdes, juntaram-se a grupos ativistas para levantar preocupações sobre os direitos humanos, potencial discriminação e “falta de mandato democrático” para a utilização da tecnologia. Em comunicado, os 65 membros e as organizações referiram que “temos visões diferentes sobre a vigilância com recurso a reconhecimento facial em tempo real, desde preocupações sérias sobre a sua incompatibilidade com os direitos humanos, o potencial impacto discriminatório, a falta de salvaguardas, a falta de base de evidências, um caso não provado de necessidade ou proporcionalidade, a falta de base lega suficiente, a falta de consideração parlamentar e a falta de mandato democrático”. Os assinantes deste comunicado pedem, ainda, que “a polícia britânica e as empresas privadas façam uma paragem imediata na utilização de reconhecimento facial em tempo real para vigilância pública”. |