O mesmo regulador indicou que as empresas envolvidas podem enfrentar pesadas penalizações se não fornecerem informações
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O regulador de privacidade de França afirmou que está a investigar o data leak de dados confidenciais de saúde de meio milhão de pessoas e disse que as empresas envolvidas podem enfrentar pesadas penalizações se não derem detalhes sobre estas violações. Os leaks foram de “magnitude e gravidade particularmente significativas”, disse o CNIL, o regulador francês, em um comunicado. Hackers podem ter se infiltrado em software feito pela Dedalus France que foi usado por laboratórios de testes médicos, de acordo com vários órgãos de comunicação social. O regulador citou reportagens sobre os incidentes e disse que as empresas deveriam ter notificado sobre as violações em 72 horas. Também afirmaram que os indivíduos afetados devem ser informados. No entanto, não ficou claro se as vítimas foram informadas quando a CNIL reagiu aos leaks. Uma primeira menção ao conjunto de dados apareceu na darkweb a 31 de janeiro e mais tarde por outra conta anónima em 4 de fevereiro. O extenso documento foi publicado em 12 de fevereiro sob a menção “500 mil registos de hospitais franceses” e foi logo depois publicado em outros sites da darweb, incluindo um fórum russo, de acordo com um white paper da CybelAngel sobre o ataque. “Esse é o leak mais sério de dados pessoais e íntimos de saúde que vimos na darkweb até agora”, explicou David Sygula, analista sénior da CybelAngel, uma empresa de segurança cibernética. “Acreditamos que os dados foram divulgados num arquivo este mês”. Os leaks terão durado de 2015 até outubro de 2020 e recolheram dados incluindo grupos sanguíneos, estado de infeções sexualmente transmissíveis, gravidez, números de segurança social e outras informações, de acordo com Sygula. A lista inclui informações sobre cerca de 488 mil pacientes, acrescentou. |
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