Com o período pós-pandémico a caminho, é essencial reavaliar as migrações “à pressa” que muitas empresas fizeram para a cloud – para racionalizar custos e otimizar a tecnologia contratada.
Das muitas certezas que o contexto pandémico trouxe às empresas a nível global, a de que as tecnologias de cloud foram essenciais para a continuidade dos negócios é incontestável. Não só estiveram no centro das propaladas “transformações digitais à pressa” realizadas por milhões de organizações, como se tornaram na principal base de sustentação do trabalho em modo remoto. Mas essa urgência em manter a continuidade das operações deixou também pelo caminho processos de transformação por finalizar e/ou otimizar, suspensos pelas prioridades de garantir a continuidade imediata dos negócios. E após os primeiros meses em operação, muitas empresas perceberam ser necessário racionalizar o investimento efetuado e dar continuidade ao processo de transformação digital, sob pena de não aproveitarem, a prazo, todas as capacidades que a cloud já hoje oferece. Essa perceção surgiu aos decisores e CIO essencialmente de três formas: através das faturas dos Cloud Service Providers (CSP), muitas delas com valores acima do esperado por quem contratou os serviços; na desadequação dos processos implementados à pressa face aos objetivos estratégicos das empresas – ou aos novos objetivos entretanto delineados para este “novo normal”; e mesmo na falta de maturidade de muitas organizações para endereçar da melhor forma as tecnologias de cloud. Todos estes cenários possuem um “remédio” comum: a realização de projetos de avaliação completos sobre os processos de migração iniciados, de modo a garantir uma visão holística das necessidades de IT numa organização, racionalizar o que já foi implementado e adequar o que falta aos objetivos estratégicos de negócio. A importância do assessmentUm novo assessment sobre os projetos de cloud, implementados de forma acelerada nos últimos meses, faz mais sentido do que nunca. E esta é a altura ideal para as empresas iniciarem a sua realização, garantindo – ou reforçando - um olhar de 360º sobre a relação entre investimento, tecnologia implementada e objetivos. O primeiro passo passa por cruzar a estratégia operacional delineada na empresa com as soluções já implementadas, mantendo uma visão holística sobre a sua atividade. Só depois o processo de assessment deverá abordar workloads, soluções, devices & softwares, metodologias e formatos de tecnologias, por exemplo. Mas um assessment eficaz, na aceção técnica e organizacional do termo, pressupõe não só a análise completa das necessidades tecnológicas atuais e futuras, com base nas estratégias de negócio de cada empresa, como a avaliação da capacidade da própria organização para rentabilizar esse investimento. De nada valerá um excelente assessment técnico, se depois não houver capacidade e maturidade, ao nível dos processos e das pessoas, para rentabilizar as soluções apontadas. Racionalizar e otimizarRacionalizar custos e otimizar a tecnologia: serão por estes dias duas das principais metas associadas às empresas que pretendem, desde já, preparar as suas operações para o cenário pós-pandémico, apostando ainda mais nas IT para garantir a continuidade dos seus negócios. Se a qualidade do assessment pode fazer toda a diferença no processo de migração ou de otimização da cloud, é também essencial apostar na experiência know-how de quem concretiza esses mesmos processos. Neste contexto, sem dúvida que os Managed Services Providers têm uma palavra a dizer. Porque conseguem um olhar abrangente sobre as várias instâncias a contemplar durante a avaliação; porque detêm a expertise necessária para essa avaliação de tecnologias e processos; e porque sabem endereçar as soluções mais adequadas para um correto equilíbrio entre custos e necessidades. É nesse equilíbrio que as empresas deverão agora reforçar a sua aposta, contemplando as expetativas criadas pela esperada mudança de contexto económico global. Ao conhecer atempadamente as reais necessidades sobre a cloud, poderão gastar apenas o que necessitam e aproveitar melhor a tecnologia contratada – seja para assegurar a continuidade dos negócios num contexto (ainda) pandémico, ou para crescer no tão aguardado cenário pós-pandemia.
|