O dado é do estudo "E-Shopper Barometer Report 2017", da Chronopost, sublinha as tendências e oportunidades deste ano para o e-commerce com base nos hábitos de compra dos consumidores europeus
O E-Shopper Barometer Report deste ano, da Chronopost, sublinha o potencial claro que as compras cross-border representam, com três fatores que podem ajudar as compras online cross-border: "[O primeiro] relaciona-se com os comportamentos e requisitos locais, bem como com as necessidades específicas em cada mercado," refere Jean-Claude Sonet, marketing director do DPDgroup. "Plataformas mobile-friendly são o segundo destes factores, suportados pelo crescimento do m-commerce. E, finalmente mas não menos importante, garantir que a primeira experiência para os novos e-shoppers assegura a sua fidelização a longo prazo." Relativamente aos utilizadores de internet em Portugal, o estudo concluiu que 48% já faz compras online (45% em 2016). Mais de um quarto dos portugueses (25,6%) compraram pelo menos uma vez num website estrangeiro, bastante acima da média europeia de 19,2%. "Os 3 países principais onde os e-shoppers portugueses compram continuam a ser o UK, China e Espanha, embora a China esteja a tornar-se cada vez mais popular e já tenha sido este ano o 1º país em que compraram”, acrescenta Olivier Establet, Presidente da Chronopost.
Compradores frequentes continuam a dirigir o mercado do e-commerceOs compradores frequentes, que representam um terço de todos os e-shoppers europeus, valem 86% de todas as compras online. De uma forma geral, os e-shoppers tendem a comprar em sites que conhecem e em que confiam, independentemente da categoria de produto. Assim, o potencial de crescimento vem sobretudo dos novos e-shoppers, que vão requerir aos e-tailers que garantam uma primeira experiência de compra impecável para assegurar a sua lealdade. Este ano o estudo tem como novidade a análise do sector alimentar, tendo cerca de 14% do total de e-shoppers, e 30% dos compradores frequentes, referido que já compraram alimentos frescos e bebidas online.
Mais e-shoppers europeus compram em sites cross-borderMais de metade dos e-shoppers escolheram comprar em sites cross-border: um crescimento de 2% comparado com o ano passado. As compras efectuadas em sites estrangeiros valem quase 1/5 (19,2%) de todos os bens comprados. Com cerca de 1/3 dos e-shoppers a afirmar ter interesse em comprar no estrangeiro num futuro próximo, o e-shopping cross-border tem um grande potencial de crescimento na Europa. De entre os e-shoppers que compraram cross-border em 2017, cerca de 67% escolheram sites localizados na Europa, e 67% decidiram comprar em sites fora da Europa. Dos utilizadores que compram na Europa, 39% fazem-no em países vizinhos e dos que realizaram compras fora da Europa escolheram a China (44%) e os EUA (31%). O estudo mostra que a larga maioria dos e-shoppers (81%) estão satisfeitos com a sua experiência cross-border.
Compradores europeus querem flexibilidade e conveniênciaOs e-shoppers europeus compram uma diversidade de equipamentos. O uso de smartphones para comprar online continua a aumentar, especialmente entre compradores frequentes e millennials, mas o portátil/computador continua a ser o equipamento principal para comprar online. Da mesma forma, os e-shoppers não compram exclusivamente numa aplicação e 43% destes acreditam que ter um site mobile-friendly é um importante critério de compra. Preferências de pagamento e de entrega variam largamente de um país europeu para outro, e os e-shoppers querem poder escolher de entre uma vasta oferta de opções para encontrar a mais conveniente para si. Isto inclui locais alternativos à entrega domiciliária, como parcel shops e lojas do retalhista, e ainda novos serviços, como a entrega no dia seguinte e o acompanhamento (tracking) das encomendas em tempo real. Por exemplo, 58% dos e-shoppers franceses usam regularmente parcel shops, comparados com uma média europeia de 17%. A Estónia é a recordista na utilização de lockers (cacifos eletrónicos), com 80% de escolha regular desta opção de entrega, quando comparada com 8% dos europeus na totalidade. E, 69% dos e-shoppers romenos preferem entrega-contra-reembolso como método de pagamento, substancialmente superior que a média europeia de 13%. |