O inquérito pretende auscultar, a nível europeu, o ecossistema de inovação sobre o Startup Nations Standard - as oito recomendações da Comissão Europeia para fazer dos Estados-Membros “startup-friendly countries” até 2030
Em 2021, a Comissão Europeia, juntamente com 26 Estados-Membros e a Islândia, lançou o Startup Nations Standard, um conjunto de oito melhores práticas para impulsionar o desenvolvimento de startups e scale-ups dentro da economia europeia. Nesse âmbito, a Portugal Tech League lançou um inquérito ao ecossistema de inovação para perceber como foram acolhidas as recomendações, quais devem ser priorizadas, e qual a melhor forma de promover a implementação. O inquérito está ativo até dia 31 de março, para todas as pessoas que atuam na economia digital. As normas do Startup Nations Standard surgem como resposta a questões enfrentadas por startups e scale-ups europeias, com o objetivo de tornar mais fácil iniciar um negócio, atrair capital, expandir além-fronteiras e contratar e reter o melhor talento. A responsabilidade da sua implementação pelos países signatários estará a cargo da European Startup Nations Alliance (ESNA), a nova entidade europeia que lidera a agenda da UE para o empreendedorismo e que ficará sedeada em Lisboa. Em comunicado enviado à IT Insight, os fundadores afirmam numa declaração conjunta que "o ecossistema da Europa conta com o maior número absoluto de startups, mas esta posição de liderança não se repete quando a comparação ocorre em termos per capita - uma métrica mais adequada - contra os EUA, Singapura, ou Israel. A fragmentação regulatória do mercado europeu é a principal razão para esta perda de competitividade: se a UE deseja conquistar protagonismo diante de outros poderosos pólos tecnológicos globais, precisa de proporcionar as melhores condições para que as startups cresçam, floresçam e permaneçam no continente". Para ajudar a compreender o contexto da iniciativa, a Portugal Tech League produziu um explicador e um ponto de situação sobre o Startup Nations Standard, disponível no seu site oficial. No final, os contributos serão analisados e integrados num position paper em nome do ecossistema da inovação, a ser entregue a decisores nacionais e europeus, bem como a stakeholders relevantes e aos media. |