Até 2026, cerca de 500 milhões de utilizadores de smartphones irão recorrer regularmente a carteiras de identidade digital (DIW) para verificações de identidade, segundo a Gartner
A crescente utilização de carteiras de identidade digital (DIW) está a ser impulsionada, de acordo com a Gartner, pela transição para soluções de identidade digital portátil (PDI), que estão a substituir os tradicionais processos de verificação de identidade baseados em documentos físicos e selfies. Atualmente, a verificação de identidade implica que os utilizadores enviem uma fotografia do documento e uma selfie. No entanto, este método tem limitações, especialmente com a crescente necessidade de associar outros atributos, como qualificações profissionais ou dados de saúde. As soluções PDI oferecem uma alternativa mais eficiente, permitindo que os utilizadores comprovem a sua identidade de forma digital e com maior controlo sobre a privacidade. Estas identidades digitais portáteis são criadas através da verificação prévia de uma entidade confiável e armazenadas numa carteira digital no smartphone. Segundo a Gartner, a União Europeia já está a preparasse para que, com o regulamento eIDAS a exigir, todos os Estados-membros disponibilizem uma carteira de identidade digital até 2026. Embora os governos liderem esta transição, empresas e organizações também podem beneficiar desta tecnologia. "O mercado está a entrar num período de transição à medida que as soluções PDI estão a começar a amadurecer, o que nos próximos cinco anos reduzirá a procura por IDV autónomo", afirma Akif Khan, vice-presidente analista da Gartner, no Gartner Security and Risk Management Summit que decorreu em Londres esta semana. |