A transformação digital tornou-se uma realidade
Está a alterar a abordagem das instituições de ensino à formação e à melhoria dos ambientes de ensino, de forma a proporcionar melhor apoio a estudantes, professores e funcionários. Atualmente, o acesso imediato à informação, comunicação em tempo real e colaboração online tornaram-se uma necessidade nas salas de aula do século XXI, em especial durante a pandemia. As organizações de ensino, escolas superiores e universidades, também competem entre si e têm de incentivar o uso de novas tecnologias para atrair os melhores estudantes, docentes e investigadores, de forma a desenvolver o seu prestígio e reputação. Os ambientes de aprendizagem com integração de tecnologias produzem uma quantidade exponencial e imprevisível de diferentes tipos de dados, como cursos, testes, resultados, investigações, imagens, filmes, dados não estruturados, entre outros, que precisam de ser devidamente protegidos e armazenados. Além disso, as organizações de ensino também processam informação confidencial sobre os seus funcionários e alunos, como dados financeiros, registos médicos e pessoais, etc. Toda essa informação está sujeita ao cumprimento de requisitos locais, no caso de Portugal especificamente o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). As instituições de ensino têm tradicionalmente fornecido dispositivos a estudantes, docentes e funcionários. Contudo, o aumento do consumo nas IT obrigou as escolas e as universidades a aceitarem, implementarem e apoiarem programas em que cada pessoa tem de levar o seu próprio dispositivo. Isto permite aos utilizadores levar os seus computadores portáteis, telemóveis, tablets, etc. para fins de aprendizagem e investigação. Apesar de ser conveniente, esta abordagem enfraquece a segurança tecnológica das organizações e coloca a proteção e a segurança de dados na linha da frente das prioridades das equipas de IT. As organizações de ensino possuem e gerem exponencialmente uma enorme quantidade de dados pessoais, confidenciais e valiosos que são um dos principais alvos dos cibercriminosos. Com tantos utilizadores e dispositivos ligados à rede da escola, as hipóteses de haver um ataque de ransomware aumentam cada vez mais. À medida que a tecnologia revoluciona a experiência em sala de aula, muitas instituições de ensino preferem soluções de virtualização para reduzir os custos e melhorar a sua operacionalidade. Além disso, também procuram aumentar a centralização tecnológica e o acesso de estudantes, docentes e administradores às aplicações disponíveis. Embora a virtualização proporcione bastantes benefícios (redução no consumo de energia, acesso remoto de segurança a partir de qualquer dispositivo, aumento do ciclo de vida de computadores, etc.), pode aumentar drasticamente os desafios de uma infraestrutura de armazenamento partilhada. A virtualização de servidores cria três principais desafios à infraestrutura de armazenamento: o “blender effect” das E/S das máquinas virtuais, o crescimento rápido do armazenamento de máquinas virtuais e dados associados, e os elevados requisitos de disponibilidade, requerendo ainda a capacidade de recuperar sistemas rapidamente através da utilização de cópias de segurança. A maior parte das soluções de armazenamento utilizadas no setor do ensino são baseadas em arquitetura modular antiga e limitada na sua escalabilidade. Quando se atingem os limites da capacidade, as únicas opções disponíveis são adicionar mais uma ilha de armazenamento, que é gerida em separado, ou realizar a tarefa árdua de fazer uma atualização física e substituir a unidade atual. Resultam daí indisponibilidades significativas dos sistemas e um aumento no custo total de propriedade, que acaba por ser a antítese da virtualização. Todos estes problemas estão a criar desafios complexos para os administradores de infraestruturas resolverem no que toca a armazenamento, desde capacidade, gestão, custos, disponibilidade de dados e proteção. As instituições de educação terão de olhar para novas formas mais eficientes de proteger os seus dados estruturados e não-estruturados; não é uma questão de ‘se’, mas sim de ‘quando’, é que irão necessitar de recuperar de um ataque de ransomware “bem-sucedido”! Um elemento essencial para estarem preparadas no momento da recuperação irá implicar mover os dados não-estruturados para soluções de object-storage imutáveis. Deverão procurar por uma solução de storage que proteja continuamente a informação, enquanto realiza snapshots tão frequentes quanto possível (por exemplo a cada 90 segundos). Desta forma, mesmo quando os dados de produção são reescritos, os objetos originais são mantidos por via dos snapshots. Uma vez que a store de objetos é imutável, mesmo que o ransomware consiga infetar a storage primária, irá sempre haver uma outra cópia – imutável – do objeto original que permanecerá intacta e poderá ser recuperada de forma instantânea… mesmo que tenha centenas de terabytes!
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela StorageCraft |