Investigadores calculam que o tipo de transação, que utiliza a biometria, tipicamente reconhecimento facial e de impressões digitais, no processo de autenticação, vai ter um crescimento de 365% nos próximos cinco anos
Um novo estudo da Juniper Research concluiu que o valor dos pagamentos móveis remotos autenticados biometricamente vai atingir os 1,2 biliões de dólares a nível global até 2027, de 332 mil milhões de dólares em 2022 – um tipo de transação que utiliza biometria, tipicamente reconhecimento facial e de impressões digitais, para autenticar pagamentos móveis remotos. O crescimento de 365% é impulsionado por recentes alterações regulamentares, com a introdução da Strong Customer Authentication (SCA) a impulsionar uma maior adoção. O estudo Mobile Payment Biometrics: Key Opportunities, Regional Analysis & Market Forecasts 2022-2027, identificou soluções ‘OEM-Pay’, incluindo o Apple Pay, como um motor da adoção de biometria de pagamento móvel. O relatório urgiu esses vendedores a utilizarem a sua influência sobre o design de smartphones para melhorar os sistemas biométricos incorporados dentro dos dispositivos e garantir que a segurança é mantida à medida que surgem novas ameaças. A exigência do SCA do PSD2 (Second Payment Services Directive) pressionou as instituições financeiras a implementarem a autenticação biométrica, indicam os investigadores. Para satisfazer o requisito, as instituições financeiras capitalizaram as capacidades de autenticação biométrica do smartphone; acelerando a adoção da tecnologia, reflete o relatório, que concluiu que o volume de pagamentos móveis remotos autenticados biometricamente irá crescer 383% nos próximos cinco anos, atingindo 39,5 mil milhões a nível global até 2027. Em causa está a vontade das instituições financeiras em manter a confiança e reduzir a fraude. Além disso, o relatório constatou que o reconhecimento facial está a abrir caminho para uma maior adoção de biometria nos pagamentos móveis, com as soluções OEM-Pay a aproveitarem as capacidades de reconhecimento facial para proporcionar experiências simples. Com o aumento do reconhecimento facial, a tecnologia tornou-se um alvo para atores maliciosos, ao utilizarem técnicas avançadas de spoofing, explica a Juniper Research. |