Um relatório da Forrester dá conta que a geração millennial, com idades compreendidas entre os 18 e os 37 anos, prefere recorrer a dispositivos móveis e a ferramentas digitais para obter aconselhamento financeiro, procurando-o mais do que os seus pais.
As organizações do setor bancário e financeiro devem investir em capacidades digitais, de preferência colaborativas, para melhor angariar e servir clientes da geração millennial – consumidores nascidos entre 1980 e 1999. Este é o conselho da Forrester, que num inquérito realizado em 12 dos 20 mercados onde está presente procurou perceber qual o relacionamento das pessoas desta geração com o aconselhamento financeiro. A principal conclusão é a de que os millennials confiam mais em aconselhamento digital do que humano – enquanto 26% dos adultos com presença online preferem utilizar dispositivos móveis para aconselhamento financeiro, a percentagem dispara para 46% entre os millennials. Mais: quatro em cada dez afirmam confiar em aconselhamento digital. Mais de um em três concordam que “os serviços de investimento financeiro automatizado dão conselhos credíveis” – nas gerações mais velhas a percentagem é de apenas 10% . Os millennials são agora a geração mas prevalente no mercado de trabalho, na maioria dos mercados desenvolvidos, alerta a consultora, que realça também que esta geração está a desenvolver um “saudável apetite” para questões monetárias, à medida que as finanças se tornam mais complexas, procurando mais aconselhamento do que as gerações anteriores. A Forrester reforça que, para conquistar estes consumidores – que são “mission critical” para os financial providers que pretendam crescer nos próximos 20 anos – os líderes digitais do setor financeiro têm de investir em tecnologias de aconselhamento colaborativo que liguem consultores a clientes, através de touchpoints digitais. |