Segundo os dados do estudo “Mercado de Cloud Computing em Portugal, 2016 2021”, 61% das organizações nacionais já utilizam serviços, públicos ou privados, de cloud computing e esta utilização tem vindo a crescer
É igualmente expressiva a percentagem da organizações (62%) que esperam, em 2019, ter mais de metade das suas capacidades de TI sejam disponibilizadas através de cloud pública, privada ou híbrida — o que representa um crescimento relativamente a 2017 (51%). O mesmo estudo indica que o mercado cloud pública cresceu quase 30% em 2017 em Portugal, relativamente a 2016, tendo ultrapassado os 110 milhões de euros. A IDC Portugal prevê que o mercado apresente uma taxa de crescimento anual média superior a 20% no período compreendido entre 2016 e 2021, ultrapassando os 240 milhões de euros. Em termos competitivos, o estudo identifica uma grande diferença entre as quotas dos principais fornecedores de cloud pública ao nível global em comparação com Portugal. Lá fora, e considerando todos os segmentos (IaaS, PaaS e SaaS), a Amazon lidera com cerca de 10% de quota de mercado, enquanto em Portugal a Microsoft lidera o mercado com mais de 30% de quota de mercado. De acordo com a IDC Portugal, e à semelhança do que acontece nos mercado mais maduros, os serviços SaaS são dominantes, representando mais de dois terços das receitas de cloud pública em Portugal, enquanto os serviços de IaaS representam 21% da despesa e os serviços de PaaS equivalem a 12% da despesa global com cloud pública. Gabriel Coimbra, group vice-president & country manager da IDC Portugal, diz que a "maturidade das organizações" tem vindo a aumentar, depois de "ultrapassada uma fase de implementação de projetos-piloto de cloud computing e de alguma desconfiança relativamente ao modelo". Ou seja, as nossas organizações " começam a recorrer à implementação destes serviços com o objetivo de melhorar o relacionamento com clientes, aumentar a produtividade dos colaboradores e desenvolver novos modelos de negócio".
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