Atualmente assistimos a uma aposta reforçada nos cuidados de saúde e ao crescimento exponencial da oferta na prestação desses serviços.
Mas este crescimento não se verifica apenas na quantidade de serviços disponíveis, no número de prestadores de saúde que operam no mercado ou na abertura de clínicas, centros de análises, etc. Também no “mundo digital”, assiste-se à (re)evolução significativa na forma como esses serviços são prestados, numa lógica cada vez mais centrada no digital. Os fatores demográficos, com uma sociedade cada vez mais envelhecida, aliados à falta de recursos humanos, colocam grandes desafios aos prestadores de cuidados de saúde, exacerbados pelo contexto pandémico que atravessámos. Como é habitual referir-se, nos desafios encontram-se muitas vezes oportunidades, e este é o contexto e o momento ideal para que tal se verifique. Este é o momento para que os prestadores de serviços de saúde, privados ou públicos, possam transformar os seus processos e apostar na sua transformação digital, com evidentes ganhos – de eficiência, de qualidade dos serviços prestados, e para o cidadão. Segundo o Future of Healthcare Report, a tendência é que as tecnologias que ganharam destaque durante a pandemia, como a telemedicina, por exemplo, continuem a impactar o setor da saúde em 2022. Todos sabemos que, a cada dia que passa, o setor de saúde está mais tecnológico, apresentando inovações que trazem benefícios para a rotina de médicos e pacientes, tais como rapidez, praticidade, otimização de tempo e um relacionamento mais eficiente entre “cliente” e prestador de serviços. A Pandemia, também neste capítulo, veio contribuir para uma aceleração ainda maior e provocou uma mudança de paradigma no que toca, por exemplo, à teleconsulta, que até então era residual e hoje, já é prática comum. A tendência, portanto, é que o sector da saúde se assuma cada vez mais inovador, não apenas ao nível dos cuidados médicos, mas, acima de tudo, ao nível da relação com os doentes (clientes), na eficiência operacional, na análise de dados e na automatização de processos. Torna-se necessário proporcionar cada vez melhores experiências ao cliente, facilitar, reduzir e automatizar processos burocráticos, apoiar Médicos e restantes profissionais de saúde no desempenho da sua função, em suma, desenvolver aplicações e soluções fáceis de utilizar, intuitivas, funcionais! Todos os estudos e previsões para a inovação no sector apontam para a capitalização do potencial da inteligência artificial, para a consolidação de conceitos como eFarma e para a democratização e massificação do conceito de Telemedicina. A Saúde Digital e as healthtechs são, portanto, o futuro. É nessa visão de futuro que o Low-Code pode fazer toda a diferença no desenvolvimento de soluções tecnológicas ágeis, ao serviço do cliente. Vivemos no mundo das apps, onde existe uma para qualquer coisa que precisemos. O desenvolvimento Low-Code, com tecnologia OutSystems, por exemplo, revela-se, neste contexto, o ecossistema perfeito para o desenvolvimento destas aplicações, permitindo aos prestadores de cuidados de saúde, Clínicas, Centros de Saúde, Centro de Diagnóstico, etc, desenvolver de forma ágil, rápida, moderna e versátil, as apps que necessitam e que o seu cliente necessita. Na gestão dos seus processos internos – coordenação de turnos, encomendas, prescrição de receitas, tratamentos, entre tantos outros; no apoio aos seus profissionais – consulta de histórico de paciente, fluxos internos de informação automatizados, processos de aprovação interna – na interação com o seu cliente, na marcação de consultas, acesso a resultados de exames, receita eletrónica, avisos e notificações, faturação e pagamentos, etc. Esta não é uma visão de um futuro distante. É imediato. A forma como os prestadores de saúde encaram a sua transformação digital e, sobretudo, a velocidade com que o fazem e se adaptam às exigências do “consumidor” fará, como em todos os outros sectores de atividade, cada vez mais a diferença.
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