O programa da Nova SBE Executive Education e da IDC ofereceu vários insights aos participantes para que estes consigam evoluir para o patamar seguinte, numa era marcada cada vez mais pelas empresas nativas digitais
Com os olhos postos na Transformação Digital das organizações, a sexta edição do programa Transformação Digital Aplicada, da Nova SBE Executive Education e da IDC, decorreu entre os dias 27 e 29 de setembro. O programa foi conduzido pelo professor Bruno Horta Soares, Leading Executive Advisor da IDC. Preparar o futuroAo longo de três dias, o programa pretendeu esclarecer conceitos e explicar a estrutura da transformação digital aos participantes, sobretudo numa perspetiva de explicar o porquê da necessidade desta evolução. Para o gestor, é a oportunidade de perceber o seu papel nesta transformação. Compreender a direção da organização e a estrutura, assim como os objetivos da transformação digital são, na ótica de Bruno Horta Soares, essenciais para que os colaboradores compreendam a necessidade do passo seguinte. “Procuramos dar aos líderes e aos gestores da transformação digital as ferramentas, o conhecimento, para que possam gerir a transformação digital, que já está certamente a ocorrer nas suas organizações”, afirma. Levar a transformação às organizaçõesOs participantes do programa da Nova SBE Executive Education e da IDC puderam usufruir de dois tipos de ferramentas. Conhecimento: neste campo, os gestores contam com os insights e o research da IDC, que ajudam a tomar decisões. São ainda apresentadas as principais tendências, para que os gestores possam posicionar as suas ações nas previsões do mercado. “Há aqui um posicionamento naquilo que a IDC há muitos anos chama de terceira plataforma digital. Posicionar temas como a cloud, a mobilidade, big data, o social business, numa evolução digital que acontece desde os anos 60/70, é muito importante para que se perceba que as organizações continuam a ter informatização, digitalização, e que precisam de um extra que é a transformação digital”, relembra Bruno Horta Soares. Frameworks: a partilha de taxonomias e use cases taxonómicos, com base no research da IDC, inclui olhar para o mercado, para a transformação digital, para os principais decisores e organizar um conjunto de estratégias. Este caminho ajudará os gestores a olharem para os exemplos de implementação e a tirarem daí o essencial para a sua organização: use cases de transformação, organizados em programas e estruturados em estratégias. “Todo esse conhecimento acaba por ser aquilo que a IDC traz e coloca no tool kit do gestor, o que clarifica muito que isto não se faz só com tecnologia: grande parte é conhecimento para saber utilizar tecnologia. Não são ferramentas tecnológicas que partilhamos com o gestor; partilhamos sobretudo conhecimento para que possam entender melhor sobre tecnologia”, indica. Quando a mudança bate à portaPara as organizações, a necessidade constante de adaptação neste processo de transformação digital está interligada à gestão de mudança, considerada um dos principais desafios da implementação e do acompanhamento do processo de transformação das organizações. Contudo, o ecossistema da organização também pode ser outro desafio. “Se as organizações não colaborarem no ecossistema, é muito difícil conseguirem rentabilizar depois a tecnologia quando têm mercados exíguos. Vai haver muita necessidade de maior colaboração do que aquela que está a haver hoje”, considera Bruno Horta Soares. O Leading Executive Advisor da IDC afirma que ainda existe muito a fazer para “consolidar a terceira plataforma”, onde se encontram aceleradores de inovação como o IoT e a Inteligência Artificial, que estão ainda por adotar nas organizações. A próxima edição decorre entre os dias 15 e 17 de fevereiro de 2023, com formação em formato presencial no campus de Carcavelos da Nova SBE, dividida em dois dias de formação, um dia de evento e uma sessão de follow-up.
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