Ficou tudo igual depois de mais de um ano de restrições? Certamente que não! E onde estão todos agora? Onde estão as matérias-primas? Onde estão os consumidores? Onde devem estar os negócios a partir de agora?
Ao longo deste ano transformámo-nos em todas as áreas em que atuamos. Mas terão os negócios acelerado a sua Transformação Digital? Sabemos que para uma em cada quatro PME, na área do retalho, esta foi considerada uma área prioritária de investimento em 2021, mas será suficiente? Estarão preparados para responder às necessidades deste novo tipo de consumidor que prefere comprar em casa? Como manter a harmonia necessária entre o físico e o digital? E qual o papel da Localização neste novo paradigma? A resposta que algumas das maiores marcas de Retalho nacionais deu durante a pandemia foi aplicando fluxos de trabalho e ferramentas de Location Intelligence, em conjunto com a Esri Portugal. Com mapas inteligentes, os gestores de negócios têm compreendido que não basta ter nas Organizações informação de diversas fontes e que precisam de ir muito além da gestão baseada em meras tabelas financeiras. Por exemplo, o cruzamento de dados CRM e de outras bases de dados de gestão através da Localização, permite a intersecção dessa informação com outras variáveis sócio-demográficas e de negócio que só têm expressão se analisadas sobre o território. É desta forma que se revelam novas oportunidades a partir dos dados de cliente, que têm padrões de compra que variam no tempo e no território. Ao conhecer melhor estes padrões, definem-se estratégias personalizadas para uma determinada região/loja. Agora, mais do que nunca, é necessário olharmos para a informação baseada em localização. E será que isto concorre com as estratégias Omnicanal? Pelo contrário, o Location Intelligence contribui e amplia o alcance do Omnicanal, ao potenciar uma experiência de compra mais personalizada e adaptada às exigências que os consumidores aplicam na sua forma de comprar. Com isso obtêm-se respostas integradas com a geografia que só o Location Intelligence consegue dar:
Adicionalmente interessa falar das Cadeias de Abastecimento. Numa altura em que novamente este é um tema na ordem do dia, qual o contributo do Location Intelligence? Os grandes retalhistas internacionais, como por exemplo a Migros, têm uma extensa rede global que exigiu montar um conjunto de sistemas de informação de suporte à gestão de toda a cadeia de abastecimento (denominada LTOPEX Tower). A cada momento os gestores monitorizam a rede, os atrasos e as alternativas de transporte face às janelas de entrega e a riscos. E respondem a perguntas relacionadas com greves portuárias, crises ou fenómenos naturais. Ao mesmo tempo utilizam o Location Intelligence para preparar uma rede de abastecimento mais sustentável, com a utilização de meios de transporte eléctricos que só encontram na geografia respostas sobre rotas e pontos de abastecimento para optimizar as entregas. A Esri trouxe para esta torre de controlo ferramentas avançadas para criar padrões de velocidade e perfis de inclinação das rodovias para garantir que rotas podem ser feitas por veículos alternativos ao consumo de combustíveis fósseis. Mas se pensarmos num contexto mais nacional, a tecnologia Esri é também utilizada para gerir as distâncias entre lojas e clientes, que suportam decisões ao nível do e-commerce, mas também suportam estratégias de implementação de dark stores. Por tudo isto, cada vez mais o desenvolvimento do negócio do Retalho depende da nova geração de ferramentas de Location Intelligence, tirando partido de mais de 20 anos de maturidade destas tecnologias em Portugal e no Mundo.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Esri Portugal |