Os CTT estão a ajudar as pequenas e médias empresas ligadas ao retalho a criar lojas online para a venda dos seus produtos
A COVID-19 obrigou a sociedade portuguesa a acelerar o processo de digitalização de muitas empresas, e com grande parte dos espaços físicos encerrados, o comércio em geral acabou por se ver obrigado a integrar lojas online. Em parceria com os CTT e a TSF, o Dinheiro Vivo realizou uma conferência online, a CTT E-Commerce Moments, onde procurou discutir o impacto da COVID-19 no comércio eletrónico em Portugal, e debater o futuro do retalho e do comércio eletrónico durante o período de confinamento em que os portugueses procuraram formas de realizar as suas compras sem sair de casa, e ainda a importância do comércio eletrónico para a subsistência dos pequenos negócios que encontraram no e-commerce uma nova forma de vender os seus produtos. A CTT E-Commerce Moments serviu ainda de espelho para o papel de liderança que os CTT estão a ter no desenvolvimento do comércio online, nomeadamente através dos Marketplaces, uma nova plataforma logística em que os portugueses podem fazer compras online. De maneira a dar resposta à crise económica resultante da pandemia, os CTT criaram algumas iniciativas para ajudar pequenas e médias empresas ligadas ao retalho e venda de bens físicos. Exemplos disso são o marketplace Dott, a criação de lojas online CTT e a CTT logística. “A logística dos CTT está muito vocacionada para as PMEs, através de plataformas integradas e digitais que apresentam serviços que vão desde a armazenamento, packaging e distribuição. No fundo, tudo aquilo que faz falta para dar apoio a quem quer estar neste mundo online”, explica João Bento, CEO dos CTT. Desta atuação resultam alguns efeitos, nomeadamente o reconhecimento do mercado da condição dos CTT como parceiro ibérico, o reforço da liderança em Portugal no domínio das entregas de encomendas geradas no e-commerce e ainda o crescimento do número de encomendas. No ano passado registou-se um crescimento de 25% acima do crescimento do mercado e prevê-se que em 2020 os números cresçam de forma exponencial devido ao contexto pandêmico. Alberto Pimenta, Head of E-Commerce dos CTT acredita que “Portugal é ainda um país emergente no que toca ao e-commerce pois os portugueses continuam a comprar muito em marketplaces internacionais”. Na opinião do Head of E-Commerce dos CTT, já são visíveis alguns insights do efeito da pandemia, como o crescimento explosivo de e-commerce em Portugal, a alteração do perfil dos produtos comprados, pois houve uma grande procura por produtos ligados a um ambiente doméstico e de confinamento, um aumento no peso do mercado doméstico, um reforço do papel dos e-marketplaces e ainda os desafios na logística e entregas, onde o click&collect ganhou uma notoriedade pós pandemia e o “sameday delivery” veio para ficar. “O nosso grande objetivo é ser o top of mind online dos portugueses e oferecer uma experiência ultrapersonalizada, omnicanal e entregas em qualquer lugar até às 22h. Queremos ser o maior shopping online de Portugal”, garante Gaspar d´Orey, CEO, Dott. “Têm-se registado um firmamento da compra online, com uma maior periocidade e um maior conforto”, conclui João Bento. |