COVID-19. Como os colaboradores europeus se sentem

Forrester inquiriu mais de mil colaboradores europeus, localizados em cinco dos principais países do ‘velho continente’ para perceber como se estavam a sentir neste período de isolamento obrigatório

COVID-19. Como os colaboradores europeus se sentem

Entre os dias 25 e 27 de março, a Forrester inquiriu 1.032 europeus adultos que trabalham a tempo inteiro ou parcial para perceber o impacto que o COVID-19 está a ter junto dos colaboradores da Europa. Na amostra, contam-se colaboradores de França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido. 

Uma das principais conclusões prende-se com a reação dos governos. 40% dos inquiridos acreditam que os governos reagiram de uma maneira demasiado suave à crise provocada pelo COVID-19, onde há um receio acrescido pela possibilidade de perder postos de trabalho. Este receio é mais pronunciado em Itália e Espanha, onde 45% e 40% dos colaboradores, respetivamente, receiam que as empresas façam layoffs. 

De acordo com a Forrester, os líderes de negócio britânicos e espanhóis dão mais confiança aos seus colaboradores do que os seus pares franceses ou italianos. 

O trabalho remoto, que assistiu a um crescimento explosivo durante esta pandemia, é, também, a escolha preferencial por 50% dos colaboradores europeus; simultaneamente, há um mesmo número de colaboradores que quer voltar ao escritório assim que a situação terminar. Ainda sobre este tema, a Forrester revela que os colaboradores europeus se estão a adaptar rapidamente à cultura de “trabalhar a partir de casa” que foram forçados a adotar, com a principal mais valia a ser a flexibilidade que traz. Em termos de ferramenta de colaboração, o Skype é o software escolhido, mas tanto o Microsoft Teams como o Zoom estão a ver a sua popularidade a crescer no ‘velho continente’. 

Afirma a Forrester que “a crise atual revela e acelera forças que já estavam em jogo. A enorme crise económica que se seguirá ao COVID-19 ampliará drasticamente as lacunas existentes nas respostas das empresas às múltiplas transformações da década passada. Muitas empresas - não apenas as startups - deixarão de emergir dessa crise; será necessário tomar decisões críticas nas próximas semanas e meses. Os empregadores vão precisar muito mais do que políticas de trabalhar em casa para ajudar os trabalhadores a se adaptarem. Embora o foco nos primeiros dias e semanas tenha sido a gestão de crise, agora é a hora de antecipar o mundo após o COVID-19 e repensar verdadeiramente como envolver os funcionários enquanto se reinventa as experiências dos clientes”.

Tags

NOTÍCIAS RELACIONADAS

RECOMENDADO PELOS LEITORES

REVISTA DIGITAL

IT INSIGHT Nº 52 Novembro 2024

IT INSIGHT Nº 52 Novembro 2024

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.