O Blockstart convida os programadores e as startups a apresentarem as suas candidaturas e projetos em blockchain até ao final do mês de setembro
Com cerca de uma centena de candidatos e dez projetos-protótipo já a decorrer, o BlockStart faz uma nova chamada de projetos de fintech, retalho e tecnologias de informação e comunicação baseados em blockchain. O consórcio, liderado pela Bright Pixel em parceria com a comunidade tecnológica F6S e a consultora de inovação CIVITTA, irá investir até 20 mil euros em financiamento equity free e mentoria em cada equipa escolhida para criar um piloto da sua solução. As candidaturas estão abertas até dia 30 de setembro. Esta é a segunda de três calls deste programa intensivo composto por três fases, iniciando com o “Arranque de Ideação”, que consiste numa sessão em que 20 projetos são apresentados perante uma plateia de PME potenciais clientes. Após este momento, as dez melhores soluções de blockchain/distributed ledge technologies (DLT) são selecionadas para a fase “Protótipo”, um período de mentoria e aceleração com a duração de quatro meses e o objetivo de apoiar o ajuste do produto às necessidades do mercado. Segue-se a fase “Piloto”, que decorre durante dois meses e durante a qual as startups terão uma oportunidade única de validar as suas soluções, testando-as junto de PME escolhidas para o projeto. “A tecnologia de blockchain tem sido desafiada por diversos setores para mostrar como pode verdadeiramente impactar a otimização e transparência dos processos. Com este consórcio, pretendemos esclarecer as comunidades tecnológica e empresarial sobre o potencial desta tecnologia, impulsionando, por um lado, mais empreendedores a criarem soluções e, por outro, mais empresas a testarem essas soluções em ambiente real. Só desta forma é que conseguimos provar que esta é uma tecnologia a considerar no futuro”, explica Benjamin Júnior, diretor da Bright Pixel, coordenadora do programa. No total, são cerca de 800 mil euros que o projeto europeu dispõe para apoiar 60 empreendedores e 60 PME, além de potenciar boas práticas de utilização da tecnologia de blockchain, através de workshops, conferências e relatórios, junto da Comissão Europeia e demais intervenientes no ecossistema de inovação europeu, como associações, clusters, incubadoras, entre outros. |