A Sage apresenta os principais motivos que levam os líderes empresariais a promoverem a flexibilidade no ambiente de trabalho, com base nos testemunhos de 1500 colaboradores
O mundo do trabalho está em mudança. Com as novas tecnologias, torna-se cada vez mais fácil trabalhar a partir de qualquer lugar e a qualquer hora. O horário normal de trabalho está a deixar de existir. Na verdade, no Reino Unido, apenas 6% dos colaboradores cumprem estes horários. A flexibilidade no horário de trabalho é hoje, uma prioridade fundamental para os colaboradores, de forma a ajudá-los a gerir mais eficazmente as suas responsabilidades laborais e pessoais. De facto, mais de 80% dos 3500 colaboradores que a Sage questionou a nível mundial, dão importância e valorizam a possibilidade de um trabalho flexível e remoto. Segundo a Sage, o trabalho flexível deveria ser o foco de todas as empresas. Desde ajudar na retenção de talentos à criação de experiências de trabalho positivas – um aspeto considerado importante por 92% das pessoas – os seus benefícios a curto e a longo prazo poderão vir a revelar-se inestimáveis. Tendo isto claro, a Sage apresenta sete razões para os líderes empresariais aceitarem os benefícios de um trabalho flexível:
1. O mundo laboral mudouA linha que separa a vida laboral e a vida pessoal está mais indefinida do que há alguns anos atrás. Por exemplo, tornou-se prática comum a realização de reuniões virtuais, o trabalho a partir de casa, e mesmo as folgas não programadas, se necessário, ao invés de passar horas em filas na hora de ponta. Além disso, as responsabilidades laborais modernas são frequentemente multifuncionais, implicando a interação com pessoas em fusos horários diferentes. Para poderem contar com colaboradores motivados e envolvidos, as empresas devem estar preparadas para aceitar esta mudança no mundo do trabalho.
2. Há uma disputa por talentosÉ cada vez mais difícil atrair e reter talento, e muitas indústrias debatem-se com a escassez de mão-de-obra qualificada. Como resultado, as pessoas cujas capacidades são altamente requeridas podem ser muito mais seletivas – e o seu desejo de flexibilidade pode constituir um fator-chave. Por exemplo, um estudo recente revelou que 54% das pessoas considerariam mudar de emprego se tal significasse maior flexibilidade. As organizações que ofereçam a possibilidade de trabalho flexível irão atrair o melhor talento e, provavelmente, apresentar níveis de retenção superiores. No atual ambiente empresarial altamente competitivo, esta poderá ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.
3. O trabalho flexível estimula a produtividadeA maior parte das pessoas que trabalha 40 horas semanais refere que sente ser produtiva apenas em 3,75 dias, dos 5 dias em que trabalha. A produtividade da força de trabalho tem vindo a tornar-se uma questão global. A pesquisa da Sage demonstra que os colaboradores trabalham tipicamente apenas 30 horas por semana, o que significa que existe um dia inteiro em que estão presencialmente, mas não efetivamente a trabalhar.
4. O trabalho flexível capacita os colaboradores, mostrando-lhes que a empresa confia nelesA pesquisa da Sage revelou também que os colaboradores desejam sentir-se valorizados e reconhecidos, e dois terços (66%) dos inquiridos considera que este é o aspeto mais importante do seu dia-a-dia no trabalho. Para muitos, isto é mais importante do que as regalias que possam ter no escritório, como jogos ou comida grátis. Oferecer a liberdade de trabalharem à sua maneira mostra-lhes que são um membro valorizado e de confiança da equipa, motivando-os a darem o melhor de si e a serem o mais produtivos possível.
5. Melhora o bem-estar dos colaboradoresNos últimos anos, a saúde e o bem-estar dos trabalhadores tem vindo a tornar-se uma prioridade para as empresas, ao mesmo tempo que é um aspeto cada vez mais vital para os próprios colaboradores. Mais de um terço dos colaboradores entrevistados pela Sage (39%) consideram que os Recursos Humanos e as equipas responsáveis pelas pessoas poderiam fazer mais para melhorar o bem-estar no trabalho, com iniciativas como, por exemplo, oferta de fruta ou financiar a adesão ao ginásio, as quais se estão a tornar populares. Neste caso, o trabalho flexível pode ajudar a reduzir o stress (acabando com as corridas loucas para os transportes), algo que as empresas devem ter em conta.
6. Os colaboradores exigem flexibilidadeUma das razões mais importantes para as empresas abraçarem o trabalho flexível é, simplesmente, por ser aquilo que os seus colaboradores querem. De acordo com a Fuze, quase 50% dos trabalhadores, de todas as gerações, gostariam de beneficiar de mais mobilidade no seu trabalho, e esta percentagem cresce para 70% nos trabalhadores entre os 16 e os 44 anos de idade; querem poder ir levar e buscar os seus filhos à escola, começar e terminar o trabalho cedo, ou ir a uma consulta médica sem receio de serem chamados à atenção. As empresas serão inteligentes se ouvirem e responderem adequadamente aos desejos dos seus colaboradores.
7. A tecnologia mudouPossivelmente o argumento mais claro para a implementação do trabalho remoto é o facto dos colaboradores não precisarem de estar fisicamente no escritório para trabalharem com eficácia. Atualmente, a maior parte dos colaboradores dispõe de tudo o que precisa no seu smartphone ou tablet, o que significa que podem trabalhar confortavelmente a partir de qualquer lugar onde seja possível trabalhar sem distrações. Por exemplo, a cloud permite aos colaboradores o acesso seguro a documentos a partir de uma localização externa, e as ferramentas colaborativas e de comunicação permitem o trabalho em grupo mesmo entre membros que se encontrem em diferentes países. “A conciliação entre a vida profissional e a vida familiar tem vindo a tornar-se cada vez mais importante e é evidente que proporcionar aos colaboradores um maior controlo do seu próprio horário de trabalho lhes traz benefícios que se refletem em vantagens para o negócio. Na era de disrupção contínua e enorme competitividade em que vivemos, este é um aspeto que nenhuma empresa se pode dar ao luxo de ignorar.” afirma Josep Maria Raventós, Country Manager da Sage. |