Um novo ranking revela que, ainda que existam cidades ligeiramente mais preparadas, os governos e as instituições privadas precisam de fazer mais para se prepararem para a inteligência artificial
Singapura é a cidade mais preparada para lidar com as disrupções que a Inteligência Artificial (IA) poderá trazer, mas nenhuma cidade está realmente pronta, de acordo com um estudo global da consultora Oliver Wyman. O estudo revela uma necessidade de melhorias significativas efetuadas pelos governos e instituições do setor privado para se preparar totalmente para os desafios que estão prestes a chegar. O Oliver Wyman Forum Index classificou 105 cidades em termos de preparação. Singapura tem uma pontuação de 75,8 em 100, seguida de perto por Londres (75,6), Nova York (72,7), São Francisco (71,9), Paris (71,0), Estocolmo (70,4), Amsterdão (68,6), Boston (68,5), Berlim (67,3) e Sydney (67,3). O índice classifica as cidades em quatro critérios principais: a qualidade do plano de uma cidade (visão); a sua capacidade de executar os planos (ativação); a extensão e a qualidade do talento, educação e infraestrutura (base de ativos); e como a interação da ativação e da base de ativos está a impactar o seu momento global (trajetória). Segundo o estudo, as cidades europeias têm uma vantagem em termos de capacidade de implementar planos. Doze das 20 principais cidades com planos prospetivos são europeias, incluindo Estocolmo, Munique, Dublin, Hamburgo e Zurique. As cidades asiáticas estão a exibir o maior momento na preparação para as oportunidades e as ramificações negativas da IA. 14 das 20 principais cidades que fizeram os maiores progressos em termos de alinhamento com o que é necessário para o sucesso numa era de IA são asiáticas. Oito destas cidades estão na China. Globalmente, 45% dos entrevistados disseram que a automação poderá eliminar os seus postos de trabalho na próxima década e 42% não estão confiantes na visão do seu governo para a mudança tecnológica que irá acontecer. |