Espera-se que a nova Ministra do Comércio britânica, Anne-Marie Trevelyan, anuncie uma remodelação dos serviços digitais, dividida em cinco objetivos
A Grã-Bretanha planeia quebrar as fronteiras comerciais digitais para ajudar as suas empresas a exportar serviços: "todos nós dependemos do comércio digital, mas as empresas britânicas enfrentam barreiras digitais em países que tomam uma abordagem protecionista", deverá dizer a recém-nomeada Ministra do Comércio britânica, Anne-Marie Trevelyan Trevelyan, num discurso virtual na London Tech Week, segundo partes extraídas do discurso divulgado pelo seu escritório, avança a Reuters. O Department for International Trade britânico espera que a procura de serviços digitais duplique na próxima década e, no seu site, publicou o plano para o comércio digital, dividido em cinco objetivos. "Quero que o Reino Unido derrube estas barreiras e abra novas e entusiasmantes oportunidades para as empresas e consumidores, para que possamos ver uma melhoria da produtividade, do emprego e do crescimento”, afirma a ministra. Desde que deixou a União Europeia, a Grã-Bretanha tem procurado incluir acordos sobre o comércio digital e normas comuns para estimular o crescimento do setor dos serviços, acordos que, tipicamente, se concentram na eliminação das barreiras comerciais de bens. Este será o primeiro discurso da recém anunciada ministra e deverá definir o plano do departamento para moldar a política digital internacional. Entre os planos definidos por Trevelyan está ainda o reforço das proteções dos consumidores e da propriedade intelectual e a promoção do desenvolvimento de sistemas de e-commerce. O departamento quer ainda tornar o setor digital mais fácil e barato para as empresas que utilizam data para negociar internacionalmente, defendendo transferências de dados sem custos e de confiança. Segundo o departamento, o setor digital contribuiu com 150,6 mil milhões de libras para a economia do Reino Unido em 2019 e empregava 4,6% da força de trabalho nacional. |