Branded Content

A importância de colocar o cliente no centro de estratégia de negócio B2B

Colocar o cliente no centro do negócio é o mote de muitas das grandes empresas globais, que compreendem que o seu sucesso será tanto maior, quanto maior for o conhecimento que têm sobre os seus clientes

A importância de colocar o cliente no centro de estratégia de negócio B2B

Que impacto terá, então, esta vontade de dar mais importância ao cliente nas relações B2B, que envolvem sistemas intrincados? O que acontece quando uma cadeia de valor complexa está implicada? Como é que as empresas podem continuar a prestar maior atenção ao valor que trazem ao cliente final?

Para que as suas transações possam focar-se no cliente, as empresas necessitam de mais do que soluções inteligentes e um serviço simpático: devem construir com os clientes uma relação que permita a descoberta, experimentação e o pensamento a longo prazo.

Uma relação empresa/cliente focada neste último constrói- se com base na empatia e na colaboração, eliminando da equação o oportunismo e a persuasão. Uma premissa que soa bem, mas que na prática requer um afastamento da mentalidade de “fechar o negócio, não importa como”.

Se analisarmos esta questão de forma mais aprofundada, descobrimos que, ao longo do tempo, o que é bom para o cliente também é bom para a empresa. No que toca à infraestrutura física e de IT, há oportunidades significativas que vão para além da compra inicial; de facto, estima-se que haja um rácio de 5:1 de custos operacionais em relação a custos de investimento, ao longo da totalidade do ciclo de vida de um edifício.

Não é o fim das vendas: é o princípio das relações

O novo paradigma dos mercados de edifícios, data centers, espaços industriais e infraestruturas são os sistemas inteligentes e interconectados, que desafiam as empresas a deixar de separar os departamentos de vendas dos restantes. No passado, as empresas respondiam a dez solicitações de proposta com dez equipas de vendas diferentes, o que levava a que se prendessem demasiado em detalhes e perdessem a noção do panorama geral: promoviam os produtos de forma individual, sem uma história global a explicar como podiam trabalhar em conjunto para trazer ainda mais valor ao cliente. Promover a colaboração e articular o seu valor é complexo, mas felizmente há estratégias sólidas para fazer esta gestão; uma delas é a metodologia de arquitetura das soluções.

O método da arquitetura das soluções

Para conseguir alcançar a verdadeira integração num projeto de grandes dimensões, o método da arquitetura das soluções pode ser uma ótima opção, procurando unir as várias equipas individuais em torno de uma visão única.

Os arquitetos de soluções fazem a conexão entre a tecnologia e os objetivos dos clientes, focando- se no seu alinhamento com as perspetivas de todas as partes envolvidas. Isto pode ser delicado: por exemplo, os CTO e as equipas de IT compram produtos em ciclos de três a cinco anos, e as equipas de instalação fazem- -no em ciclos de 25 anos. Se as decisões forem tomadas apenas a partir de uma ou outra perspetiva, diminuem a eficiência e fiabilidade do sistema e aumentam os custos no geral.

É necessário acautelar também o chamado “dilema CapEx-OpEx”. Tipicamente, as equipas de design e construção são incentivadas a entregar os projetos dentro de um prazo e de um orçamento, obrigando-as a fazer escolhas que podem vir a aumentar os custos operacionais, que representam a maior parte dos custos totais ao longo da vida útil de um edifício. Neste sentido, todos os intervenientes da cadeia de valor devem também preocupar-se com os custos do ciclo de vida e a experiência do cliente no projeto – e não apenas com os custos de investimento, que acabam por não pesar tanto no final.

Para coordenar estas perspetivas, o arquiteto de soluções reúne as partes interessadas e define os resultados desejados pelas várias partes. Ao invés de dar prioridade à tecnologia que a empresa oferece, são as necessidades do cliente que determinam a solução a aplicar, garantindo que o projeto vai dar-lhes resposta a longo prazo.

Os benefícios desta metodologia não estão, no entanto, limitados aos objetivos a longo prazo, também criam lucros imediatos: uma maior colaboração e visibilidade entre as equipas pode trazer, desde logo, benefícios na fase do CapEx. Colocar o cliente no foco do negócio requer empatia e humildade por parte das empresas: empatia para com as necessidades dos clientes e a humildade de reconhecer que não têm sempre todas as respostas. Significa ver os clientes como humanos e ver-se a si mesmas como entidades formadas por humanos – que precisam do conhecimento uns dos outros e de se unir em torna de uma mesma visão, para construírem juntos uma infraestrutura preparada para o que o futuro reservar.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Schneider Electric

Tags

RECOMENDADO PELOS LEITORES

REVISTA DIGITAL

IT INSIGHT Nº 52 Novembro 2024

IT INSIGHT Nº 52 Novembro 2024

NEWSLETTER

Receba todas as novidades na sua caixa de correio!

O nosso website usa cookies para garantir uma melhor experiência de utilização.