O Metaverso promete ser o próximo passo no caminho da transformação digital, em linha com as tendências disruptivas que já se fazem sentir – algo que não seria possível sem o 5G.
Nos últimos anos, o conceito de Metaverso tem ganho tração, não só dentro dos círculos de Sylicon Valley como nas mais diversas indústrias globais. E enquanto esta pode parecer uma ideia futurista – o termo em si deriva do livro de ficção científica Snow Crash, escrito em 1992 – se olharmos para o percurso tecnológico dos últimos dois anos torna-se claro que já estamos a caminhar nessa direção. Neste período houve uma aceleração sem precedentes da adoção de tecnologia – tudo que pudesse ser tornado virtual, foi, e o que aconteceu em muitos casos foi que estes novos modelos de negócio e de operação se provaram mais eficientes e produtivos, não um mero substituto da realidade anterior, mas o futuro de como trabalhamos e vivemos. A criação de ambientes virtuais, de fábricas automatizadas a ambientes de trabalho dispersos é já uma realidade. O Metaverso será apenas o próximo passo nesta tendência – e para que tal aconteça, o 5G será uma componente indispensável.
Independentemente do formato, abordagem e componentes tecnológicas de cada aplicação de Metaverso, o 5G terá sempre de ser uma das suas fundações básicas. Não é por coincidência que, quando a indústria começou a apresentar o 5G, uma das aplicações mais populares para demonstrar o seu poder foi a realidade virtual. Estas são aplicações que envolvem enormes volumes de dados e requerem latência mínima, mesmo em ambientes fechados. No Metaverso, isto torna-se exponencialmente mais exigente, dada a sua abrangência e escala, bem como a criticidade de muitas das aplicações possíveis. Com uma largura de banda e velocidades-pico de download e upload significativamente mais altas que a geração anterior, apenas o 5G tem a capacidade de suportar estas cargas elevadas e oferecer a performance necessária para a viabilidade destas aplicações. É apenas com o 5G que um empresário de Lisboa se pode reunir com um cliente de Berlim numa sala de conferências virtual, que um engenheiro pode testar uma máquina antes de serem fabricadas as peças, ou que um público de milhares pode assistir a um concerto a partir de qualquer parte do mundo. A forma exata que o Metaverso tomará ainda está por determinar, mas não restam dúvidas que o 5G será indispensável para potenciar a criação e funcionamento destes mundos virtuais e construir, assim, a internet do futuro.
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Artigo co-produzido em conjunto com a Altice Empresas |