Quem diria há 10 anos que pequenos sensores transformariam uma grande ideia, como a das cidades inteligentes, em algo ainda maior?
O conceito de cidades inteligentes existe há quase uma década. Significou sempre o fornecimento de serviços melhores, mais eficientes e económicos, a nível governamental, permitindo uma ligação mais próxima com o quotidiano dos cidadãos. Passou, porém, por algumas reviravoltas dramáticas com o sugimento de facilitadores chave, como a Internet das Coisas. Improvável, mas verdade: o primeiro equipamento a possuir a IoT foi uma torradeira ligada. Porém, a ideia de ligar sensores que recolhem e transmitem dados sobre o estado e a operação dos itens aos equipamentos quotidianos, tornou-se uma ferramenta de negócios incrivelmente poderosa, com a utilização de 8,4 mil milhões de “coisas” ligadas no mundo todo em 2017, de acordo com a Gartner. Estes números destacam o potencial que uma nova geração de sistemas de TI possui para levar o desenvolvimento das cidades inteligentes mais além e mais rápido do que alguns dos seus criadores possam ter imaginado. Os sistemas de IoT são suficientemente versáteis e fiáveis para possibilitar o alcance de uma gama impressionante de metas e objetivos municipais. Com sensores instalados em praticamente todos os veículos, dispositivos ou equipamentos necessários diariamente numa cidade, a IoT pode liderar uma abordagem mais sofisticada à gestão de ativos de uma empresa, ao oferecer uma maior fiabilidade a custos consideravelmente menores. A tecnologia pode promover a colaboração entre departamentos e divisões, ou entre uma cidade ou um governo regional e os seus parceiros do setor privado. Pode produzir dados valiosos para uma gama de sistemas de inteligência corporativa –– desde a gestão de estacionamento até à prevenção de crimes, e desde serviços de emergência até à manutenção de instalações. Pode apoiar a iniciativa num sistema de planeamento de recursos corporativos moderno e baseado na nuvem, quebrando “silos” em organizações grandes e complexas. E, se hoje as capacidades são extraordinárias, o futuro é colossal. Com várias tecnologias emergentes a serem desenvolvidas em simultâneo e a um ritmo exponencial, as cidades do futuro vão precisar da capacidade central de TI para manter sincronizados os vários sistemas, ao mesmo tempo que permitem o surgimento de novas e sofisticadas oportunidades. Os softwares e dispositivos, em evolução contínua, criaram novas e enormes oportunidades para que os governos aproveitem a inteligência corporativa. Com os sensores a recolher informações, os sistemas de planeamento de recursos corporativos a processá-las e os sistemas de BI a interpretá-las, as cidades inteligentes do futuro poderão tomar decisões melhores e mais rápidas para fornecer os serviços que os cidadãos precisam, a um custo menor. A TI por detrás das cidades inteligentes também será um instrumento essencial para a nova tecnologia que podemos já observar: automóveis conectados e autónomos. As vantagens começam com um trânsito muito mais seguro e fiável do Ponto A para o Ponto B. Acresce, alguns dos ganhos em potencial que os planeadores urbanos atribuíram aos carros sem motoristas –– tais como a redução do congestionamento das autoestradas ou o fim da disputa diária para encontrar um lugar de estacionamento no centro da cidade –– para que a IoT surja como a peça-chave do quebra-cabeças que mantém todas as outras no seu devido lugar. Porém, o sonho não será concretizado sem que haja uma infraestrutura fiável e a tecnologia que liga os veículos e a infraestrutura.
Cidades inteligentes precisam de parceiros inteligentesMuitos querem saber a forma como os governos municipais ou regionais podem fazer a transição dos sistemas atuais para os sistemas do futuro. O mais recente Infrastructure Report Card, publicado pela American Society of Civil Engineers, deu aos ativos físicos do país uma classificação D+, o que pode explicar o porquê de apenas seis por cento das cidades mais populosas do país terem precisado abandonar a inclusão das tecnologias do futuro nos seus planos de longo prazo, como os veículos autónomos, de acordo com a National League of Cities. O maior desafio de todos é como chegar lá. As cidades não têm tempo a perder e terão de maximizar cada dólar para realizar a transição. As parcerias com provedores de TI inteligentes e responsivos serão um elemento fundamental e necessário ao sucesso de cada planeador urbano. Chegou a hora das comunidades colocarem a IoT no centro desta missão e organizarem o apoio e as parcerias que precisarão para levarem a cabo esta missão.
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